26 de junho de 2008

Sorriso triste

Tendo a missão de nos fazer rir. Mesmo com dor, mesmo tão triste...
Ainda que seja por alguns momentos, ainda assim precisa sorrir.
Será que o palhaço sorri por prazer? Será que sorri pra não se lembrar?
Dos dias de glória que um dia viveu e hoje seu mundo em cinzas ficou.
Assim somos nós, às vezes choramos. Às vezes sorrimos tentando esconder a dor e a tristeza que temos no peito.
Tentando mostrar que somos felizes. Porém é preciso fazer diferente!
Mas não como faz aquele palhaço, devemos abrir o peito e gritar:
“Sou forte e capaz, também sei chorar”.
Libere seus medos, não sofra jamais.
Seja você mesmo, não importa o que digam.
Seja sempre transparente. Mostre o seu verdadeiro “eu”.
Faça de sua vida um circo de verdadeiras alegrias.

24 de junho de 2008

Sempre criança



Flávio acordou bem cedo. Abriu os olhos lentamente. Era domingo.
Levantou-se, tomou um banho bem quente, pois estava muito frio.
Era inverno.
Escutou sua música preferida, enquanto se trocava ali mesmo no quarto.
Já na cozinha, preparou um café bem forte, pois na noite anterior tinha bebido um pouco a mais do que de costume. Sentou-se à mesa.
Ligou o rádio na expectativa de ouvir as notícias mais recentes. Quando de repente ouviu um barulho no quintal. Como estava sozinho em casa, estranhou o ocorrido e foi até o quintal para ver o que lhe assustara.
Era uma bola que tinha caído em cima da lata de lixo e provavelmente tinha vindo da casa do vizinho do lado esquerdo.
Abriu a porta devagar e para sua surpresa, deparou-se com o filho do vizinho de nome Paulinho tentando pular o muro para pegar a bola.
- Ei, moleque! Cuidado. O que você está fazendo?
- Só quero pegar a bola, Tio...
- Desce daí, que vou chamar sua mãe!
- Tá bom, tá bom...
E Paulinho voltou para sua casa, enquanto Flávio se trocou e dirigiu-se à casa do menino. Parou em frente à casa e tocou a campainha.
- Pois não? Atendeu a porta uma senhora idosa e aparentemente com muito sono.
- A senhora é parente do Paulinho? Perguntou.
- Olha, eu sou a avó dele e não tenho nada com isso. A mãe dele viajou e me deixou aqui tomando conta dele. Se ele fez alguma coisa de errado, espera a minha filha voltar. Não quero confusão! E bateu a porta na cara de Flávio. Triste e irritado, voltou à sua casa e ficou imaginando:
- Na verdade, não aconteceu nada demais, porém o menino deveria ser repreendido.
Curiosamente, num momento de devaneio, veio à sua mente a lembrança de sua infância: Ele, Flávio, com seus dez anos, pulando o muro do vizinho para pegar a pipa que caíra no quintal. Só que naquela oportunidade não tinha consciência do que fazia. Para ele, era normal pular o muro para pegar a pipa.
Ao avistar o vizinho que cuidava do jardim, tentou voltar, mas o vizinho o alcançou e lhe deu uma bela surra. Naquele momento, Flávio percebeu o quanto “doía” uma travessura.
Voltando à realidade, Flávio pensou muito. A infância é uma fase muito importante e que nunca mais volta. Devemos ter boas recordações, meditou.
Mais do que depressa; pegou a bola que ainda estava no quintal, foi até o armário e pegou uma camisa do Palmeiras (sabia que Paulinho era Palmeirense) e se dirigiu até a casa do menino.
Ao tocar a campainha novamente, o próprio Paulinho atendeu:
- Olha Tio, se você veio me bater, eu vou gritar e chamar a minha Vó! Eu não fiz nada!
- Peraí, menino, venha aqui que não vou fazer nada, só quero conversar...
E Paulinho, timidamente abriu a porta e foi ao encontro de Flávio.
- O que você quer, Tio?
Flávio, emocionado, disse:
- Olha, Paulinho, eu já fui menino. Sei o quanto é importante brincar e lutar por aquilo que gostamos. Só se é criança uma vez e sei que você não pulou o muro por maldade.
Aqui está sua bola e também esta camisa.
- Pra mim, Tio? Respondeu emocionado vendo a camisa do Palmeiras.
- É sim. E nunca se esqueça de uma coisa: Quando você crescer, veja em cada criança brincando, a criança que você foi. Perceba que a gente cresce, mas o espírito infantil não morre. Vai ser mais fácil entender a vida.
Mesmo não entendendo muito bem as palavras ditas por Flávio, Paulinho agradeceu e saiu correndo e gritando:
- Vó, Vó! Vem ver o que eu ganhei!!!

23 de junho de 2008

A escada

Um degrau de cada vez.
Nossa missão compõe-se de etapas, como os degraus de uma escada.
Sabemos, ou deveríamos saber aonde chegar, qual a nossa meta.
Porém, nem sempre obedecemos às regras que a vida nos impõe.
O objetivo de se chegar “lá em cima” começa sempre com o primeiro degrau.
Devagar e sempre, passo a passo, respeitando o próximo e os degraus vão sendo vencidos. Nosso objetivo fica cada vez mais perto.
Acontece que às vezes somos impelidos, quase sempre por pressa ou ganância, atravessar a ordem das coisas. Tentamos pular os degraus, e nessa pressa acabamos voltando um ou mais estágios do ponto de onde estavam.
Infelizmente, nosso mundo está repleto de pessoas que pulam esses degraus e o que é pior: Acabam atrapalhando a vida de quem quer seguir seu caminho normalmente.
Não desanime. Se na primeira tentativa não aconteceu, talvez não fosse a hora certa. Mas para o verdadeiro vencedor, a hora certa é conseqüência daquilo em que ele acredita.
Se ele acredita no sucesso, ao sucesso ele chegará.

20 de junho de 2008

Ouça-me

Sou planta, sou flor
Porém tenho alma
Não sou insensível
Eu tenho uma vida
Dependo da água
Dependo da terra
Porém, também quero
Ouvir de alguém
Palavras bonitas
Cuidado e carinho
Que eu retribuo
Com flores e frutos
Converse comigo
Me dê atenção
Escute a voz
Do seu coração



18 de junho de 2008

21 anos

Foi ao som dessa música (Five Hundred Miles – Peter, Paul and Mary) que, há exatos 21 anos, conheci a Márcia.
Assim, como hoje, era véspera de feriado e fazia muito frio.
Estava na casa de uma colega em uma festa junina (mais ou menos, era uma festa normal) e eu estava cantando essa música quando a Márcia entrou com um colega seu.
Comecei a paquerá-la (e ela também), mas fiquei com receio por ela estar acompanhada. Só não sabia que o colega que a acompanhava era, por assim dizer, não muito chegado... Entenderam, né? Nada a ver
Bem, depois desse dia começamos a nos falar e vimos que tínhamos tudo a ver com o outro. Apesar de algumas diferenças e algumas separações no início (coisas de jovem), estamos até hoje como se fosse o primeiro dia. Esse é o segredo: cultivar diariamente.
Sempre que ouço essa música, me vem na lembrança aquele momento mágico.
Que Deus abençoe esse dia e todos os dias de nossas vidas.

Márcia, eu te amo

17 de junho de 2008

Não pare


Não pare no meio do caminho.
Por mais longo que seja, sempre há um destino.
Qual é o seu?

15 de junho de 2008

Os sinais da estrada


Nossa vida é uma estrada. Nascemos. É o ponto de partida.
Os primeiros caminhos, muitas vezes desconhecidos, em seus primeiros momentos já mostram “sinais” em que podemos visualizar e evitar certas situações que estarão mais à frente. Onde, em tese, já teríamos a experiência para tomar a decisão correta.
Ou seja, não é preciso passar por um problema para saber as suas conseqüências.
Se soubéssemos que uma direção errada nos leva a destinos incertos, por que insistimos em fazê-lo? Por que chorar pela falta da luz, se a temos constantemente e não lhe damos valor... Por que chorar a perda de um ente querido; se, quando em vida, não notávamos sua importância... Por que lamentar uma enfermidade em si, se nem mesmo valorizamos o simples ato de beber água...
Pois é...
Sinais. A boa estrada é repleta de sinais. Nossa vida também.
Se entramos em uma estrada ruim, já não teremos a segurança em ter os sinas que teríamos na boa estrada.
Siga sempre o caminho correto, por mais longo e entediante que possa parecer.
A importância de esperar e estar atento aos sinais que recebemos, é muito maior que a decepção de não poder voltar atrás.
Valorize a vida. Valorize o presente. Valorize-se.

11 de junho de 2008

Essência


Mamãe, quanta saudade... Daqueles tempos de outrora.
Do sorriso da senhora, da alegria de viver...
Quando pequeno, sentia medo do temporal.
Mas ao primeiro sinal, para o seu colo corria.
Quando criança, doente, com carinho me cuidou.
E até me “amarrou” pra não poder me coçar...
Saudade das madrugadas que tão cedo levantava.
E assim me acordava para tomar o café.
Farda passada, banho tomado, e assim ia feliz ao exército servir...
Quanta preocupação quando distante morei.
Em São Paulo eu vivi, mas felizmente voltei.
Que boas lembranças eu tenho
da sua compreensão por não gostar de feijão.
Mas mesmo assim sentia-se muito grata.
Carne moída e batata fazia sem reclamar.
Preocupação, alegria, era assim seu dia-a-dia.
Comigo e toda a família, dedicação e amor.
Amor que se traduziu em realização.
Pois recebi sua bênção ao me casar com a Márcia.
Mamãe sabia que eu estava “em boas mãos” .
E sentiu sua missão cumprida porque sabia que eu estava feliz.
Por ter me dado a vida e me ensinado a viver.
Um dia partiu, mas não nos deixou.
Sua essência ficou e hoje simplesmente eu quero dizer:

Parabéns, Mamãe pelo seu aniversário.






9 de junho de 2008

Fogo


Fogo que queima
Fogo que arde
Fogo que ilumina
Fogo que aquece
Fogo que derrete
Fogo que guia
Fogo que destrói
Fogo que a tudo consome
Menos a si mesmo
Queima, arde, ilumina, aquece, derrete, guia, destrói, consome...
Apaga, alivia, escurece, resfria, endurece, dispersa, constrói, descarta...
É fogo, é vida, é luz...

Nós e o polvo

Pergunta: O que nós temos em comum com um polvo?
Muitos diriam que nada.
Se analisarmos bem, todos nós temos um pouco de “polvo” dentro de nós.
Provavelmente, alguns sabem; mas o que a grande maioria não sabe é que o polvo é um ser inteligentíssimo.
Além de inteligente, é capaz de adaptar-se às mais diversas situações, onde transforma sua pigmentação completamente, a ponto de ficar “invisível” aos olhos dos seres que habitam o oceano e principalmente dos predadores.
Além disso, foi provada cientificamente a inteligência do polvo. Dentre os testes realizados, o mais impressionante já visto é onde um polvo é colocado dentro de um aquário de vidro fechado por todos os lados e somente uma abertura lateral infinitamente menor em relação ao seu corpo. Ele, incrivelmente, consegue passar pela abertura moldando seu corpo de forma que atravessa o vidro e finalmente, consegue sair.
Pois bem, sejamos como o polvo.
Capacidade de adaptar-se às mais diferentes situações, lutar até o fim pelo seu objetivo, ter “jogo de cintura” para poder sair das situações mais difíceis; por mais inconcebíveis que possam parecer.
Não damos o valor devido à nossa capacidade. Podemos mais do que pensamos.
Somos seres inteligentes e não aproveitamos o temos de melhor.
Acredite em você. Quebre a barreira da dificuldade e seja um vencedor!

6 de junho de 2008

No mundo da Lua


De repente, o sol se escondeu. A Lua, curiosa, queria saber o motivo.
Por que o sol ali não estava como de costume, todos os dias. Mas, assim mesmo assumiu seu lugar.
Ao longo do dia percebeu algo diferente; as pessoas não ficavam velhas, estavam rejuvenescendo. Os velhos renasciam, as crianças iam morrendo.
Os rios ficavam limpos, as florestas voltando à forma original.
Os moradores da cidade voltavam para o campo.
Os animais iam se transformando, contrariando a teoria da evolução.
O ar foi ficando puro, pois a poluição foi diminuindo.
O ser humano voltou a se comunicar pessoalmente, à moda antiga.
Nada de Internet, telefone ou televisão. Isso era coisa do passado
Agora o homem é simplesmente homem. O amor voltou!
Será que é utopia?
Será que estou ficando louca? Pensou a Lua.
Pois é...
Atualmente, vivemos num mundo onde já não sabemos o que é realidade ou fantasia.
Vivemos ao lado das pessoas e já não as conhecemos.
Enxergamos, mas não vemos. Escutamos, mas não ouvimos...
Mas tudo pode ser diferente!
Façamos como aquela Lua, que na verdade, não estava louca.
Apenas começou a enxergar o mundo de uma outra maneira.
Onde os problemas e necessidades continuam existindo, mas podemos pintá-los da cor que quisermos. Bastar ter tinta e muita criatividade.
Comece hoje mesmo a olhar o mundo e as pessoas de forma diferente.
Você verá o resultado.
E ao olhar para o céu e avistar a Lua, já sabe...

Menina-moça

Menino doce, menino Deco

4 de junho de 2008

Amar é amar


O amor pode existir de várias formas
Amor de pai
Amor de irmão
Amor de mãe
Amor de esposa
Amor de marido

Seja qual for o amor que sentimos
Seja qual for a intenção que temos
Seja qual forem as palavras por nós ditas

Sempre sentiremos
Sempre pretendemos
Sempre diremos

O verdadeiro amor

Porque, quando se ama
Tudo é pelo bem
Sempre pelo bem
Assim é e sempre será

Amar é se doar
Amar é viver
Amar é ...
Difícil traduzir em palavras
Amar é amar





3 de junho de 2008

Você existe

Sinta-se
Perceba o quanto a vida é bela...
Você existe! É maravilhoso!
Então, saia por aí contemplando tudo o quanto é belo.
Você vê! As cores parecem mais vivas.
Você ouve! Os pássaros parecem cantar com mais ternura.
Você sente com delicadeza o aroma das flores que te cercam.
E sente a leve brisa tocar o seu rosto.
O doce sabor do mel nos faz lembrar o quanto a vida pode ser doce...

E então?
Percebeu que tudo isso está ao nosso alcance, e talvez nem tenhamos notado?
Procure agora mesmo desfrutar de todas essas pequenas coisas e, quando acontecer algo verdadeiramente bom, sentirá a felicidade plena.