29 de outubro de 2008

Veja a vida

Se a vida já não tem a mesma cor, se você já não enxerga a luz como antigamente, se tudo parece desbotado e sem graça, não se desespere.
Talvez você esteja precisando trocar os óculos.
Não os de vidro, mas os óculos da alma.
Você vai se sentir melhor.
As coisas não irão mudar, você é que irá enxergá-las de uma maneira diferente.
Veja a vida...

23 de outubro de 2008

Recados da vida

Quando menos se imagina, a vida nos mostra exemplos de luta e perseverança.
Onde menos se espera, surge o improvável. A lógica nem sempre prevalece.
Cada momento é único. Basta estarmos atentos.
Por que uma plantinha tão pequena, que venceu as barreiras do concreto, que resistiu à chuva, ao sol, nos dá esse presente e essa lição de vida?
Pois bem, essa planta nasceu no meu quintal.
Talvez seu tempo de vida seja curto, talvez se transplantá-la para um vaso possa viver mais... Isso não importa. O importante é que ela deixou seu recado.
Que cada um tire suas lições.

15 de outubro de 2008

Que saudade da professorinha...

Como o pequeno lavrador que prepara a terra e lança as sementes ao solo, assim é a vida do professor. Pequenas sementes, pequena mentes.
Crianças abertas para um mundo novo, prontas para uma nova vida...
Professor. Profissão outrora tão valorizada e respeitada.
Aquele que ensina, muitas vezes não vê o resultado de seu trabalho.
É como aquele lavrador que lançou as sementes e partiu para outros campos, sem ver sua plantação florescer...
Mesmo assim não desiste. Sabe que seus ensinamentos um dia trarão frutos.
Neste dia, gostaria de homenagear todos os professores.
Trago como símbolo dessa profissão, minha querida mãe Maria Antônia.
Professora dedicada, amava o que fazia. Seus alunos eram suas sementes.
Com certeza, muitos alcançaram sucesso e hoje se encontram entre nós.
Parabéns!

8 de outubro de 2008

Um velho e novo dia

Nas coisas simples da vida
Sempre se pode aprender
Mesmo que sejam breves
Mesmo que sejam simples
Fazer café de manhã
Ferver a água, por o pó
Açúcar ou adoçante
Cada um faz do seu jeito
Cada vez é diferente
Mas sempre se torna igual
Como pode ser igual
Se cada dia é novo?
Aprender é preciso
O igual é diferente
Depende muito da gente
Criar o novo
Reciclar o que se sabe
Reinventar o óbvio
Hoje é um novo dia
Amanhã também



1 de outubro de 2008

Roge

Roge é meu avô paterno, já não está entre nós. Se estivesse vivo, estaria fazendo hoje 107 anos. Na verdade, seu nome era Joaquim Tobias de Figueiredo.
Era de Patrocínio Paulista e era considerado um homem muito forte. O apelido Roge era por causa de um canivete que tinha esse nome e que na época de sua juventude era muito conhecido por ter grande resistência.
Meu pai me contava que uma vez, ele conseguiu segurar um automóvel (uma Kombi, eu acho) que ia tombar, evitando que ocorresse um acidente.
Convivi pouco com ele, mas do que pude aprender, a simplicidade é a base de tudo. Como tudo na vida.
Meu avô foi administrador de fazenda e era um homem rude, mas não perdeu a ternura. Nunca percamos a ternura que existe em nós.
Nunca me esquecerei de meu avô. Sempre serei forte, sempre serei Roge.