29 de outubro de 2009

O brilho da Lua

Noite de Lua cheia, o brilho da Lua ofusca as estrelas.
Ela, na verdade, é quem rouba a cena.
As estrelas, astros imponentes e infinitamente maiores, tornam-se meras coadjuvantes nesse cenário tão ímpar.
A Lua se vale do brilho do Sol para encantar a todos com sua luz prateada.
Mas quem se lembra do Sol, quando admira a Lua lá no alto?
Apenas temos a sensação de uma fonte inesgotável de luz.
Se não fosse a força do astro-rei, não haveria lua cheia.
A Lua, comparada ao Sol, que é uma estrela e comparada a tantas outras,
é uma gota d´água no oceano do universo.
Porém, a sensação que temos é de que a Lua está acima de todos os astros.
Mas a Lua não é um vilão. Pelo contrário.
Apesar de não ter luz própria, ser um astróide pequeno; naquele exato momento, assume seu papel, entra em cena e se engrandece.
A todos encanta e ilumina, mas sem se esquecer de suas origens.
E sabe de suas limitações.

27 de outubro de 2009

Mundos distantes

O mesmo pão que alimenta o rico, alimenta o pobre
O mesmo ar que o rico respira, respira também o pobre
A água que banha o rico é a mesma em que pobre se limpa
A luz que ilumina a casa do rico, também ilumina a casa do pobre
O chão em que o rico pisa, é o mesmo por onde o pobre passa
As dificuldades pelas quais o rico passa, o pobre também sofre
O rico fica doente, assim como o pobre também tem seus problemas
O rico mora em mansões; e o pobre, mesmo que humilde, tem um teto
O rico, um dia morre e o pobre também tem o mesmo destino
O Deus do rico é o mesmo do pobre
Por quê essa distância tão grande entre mundos que, na verdade, são um só?

22 de outubro de 2009

Bolha de sabão

Em meio a muitas outras, criou-se e ao ar foi lançada.
Balançando ao sabor do vento, colorindo a paisagem, encantando as crianças.
Refletindo em sua superfície tantas e tantas imagens.
Por onde passava, despertava a admiração de todos.
Como pode uma simples acontecimento causar tão grande frisson?
De forma tão simples surgiu, e assim tão rapidamente partiu.
E para onde foram os sorrisos, o encantamento e admiração?
Será que teremos que esperar a próxima bolha?

19 de outubro de 2009

O voo da Garça

Voe, Garça, voe longe
Com sua elegância ímpar
Cruze os céus, lagos e vales
Descanse à sombra de uma árvore
Alimente-se dos peixes no lago que te banha
Levante-se, bata as asas e siga teu rumo
Descubra outros ares, outros caminhos
Novas árvores, novos lagos, novos vales
Porém, seja sempre a bela Garça
Com sua elegância e altivez
Que, na simplicidade, mostra-nos a beleza da vida

15 de outubro de 2009

A mulher que eu amo - Roberto Carlos

Às vezes nos faltam palavras.
Nada melhor do que o Roberto Carlos para transmitir nossos sentimentos.
Ofereço essa música à Márcia, com muito amor.


14 de outubro de 2009

Brincadeira de criança

Bolinhas de gude, pião, pular corda.
Acertar as bolinhas, rodar o pião, não deixar a corda cair.
Desafios que outrora foram grandes obstáculos.
Hoje são meras brincadeiras, nossos desafios são outros.
Responsabilidade, obrigação em vencer, ser o melhor.
O que devemos fazer é tentar, insistir, até conseguir.
Acertar as bolinhas dos nossos medos, rodar o pião das nossas dificuldades e não deixar a corda de nossa esperança cair.
Um dia, esses obstáculos que foram para nós desafio, também se tornarão brincadeira de criança.

9 de outubro de 2009

O incansável Sol




A luz do Sol atravessa uma distância para nós inimaginável.
Por muitos espaços viaja e à Terra chega.
A tudo ilumina, faz brotar a plantação e aquece nosso planeta.
É um grande presente, saber que amanhã bem cedo, nosso amigo Sol ali estará novamente. Qual força ou energia consegue essa proeza? Não sabemos.
O que importa é que ele virá.
Da mesma forma, com a mesma dedicação, incansável

5 de outubro de 2009

I want to know what love is - Mariah Carey

Para Márcia - A você, com muito amor.
Eu gosto dessa música e tenho certeza que ela também. Nos traz boas energias.



1 de outubro de 2009

A jangada

O vento imprime sua força às velas da jangada
Sem rumo e sem destino, vai-se a velha embarcação
Não se sabe de onde veio ou para onde vai
Mas temos a certeza de que a algum lugar chegará
Um porto, um rancho, uma praia, não importa
A jangada encontrou sua parada, mas o vento seguiu em frente
Sem origem, sem parada em seu longo caminho
Às vezes brisa, às vezes vendaval
Soprando as folhas da árvore, levantando poeira, levando a jangada
O vento parece não existir, mas os efeitos de sua presença são reais
É o que nos leva a viver
Soprando em nosso caminho, o nosso destino