27 de fevereiro de 2012

Brasa adormecida

 
A brasa está adormecida
Dentro dela, ainda pulsa uma fagulha de esperança
Por mais que o tempo passe, o fogo não se apaga
O pequeno coração ardente insiste em queimar
É a sua sobrevivência
O tempo pode passar
A tempestade pode chegar
Mas a brasa permanece acesa
Um dia, chegará o vento salvador
Que, sobre a brasa, soprará
Aí então a vida renascerá
A pequena fagulha irá se reacender
E a fogueira da vida reinará

13 de fevereiro de 2012

Semente de esperança


A lágrima caia lentamente
O pranto fazia com que mais lágrimas brotassem
Os olhos já não conseguiam enxergar o horizonte
Mas as lágrimas insistiam em cair
No solo, repousava uma semente de esperança
À espera de uma gota de vida
O tempo passava e a semente não desanimou
Sua fé a fez saber esperar
De repente, aquela lágrima do pranto caiu no chão
Lágrima após lágrima, o solo foi sendo irrigado
E assim, a pequena semente voltou à vida
Brotou, fez-se árvore e os frutos vieram
Nada foi em vão
O tempo soube conduzir a sua existência

6 de fevereiro de 2012

Farol guardião


A luz que me guia
É a mesma luz que me aquece
Farol guardião, mostre-me o caminho seguro
Nas noite frias e nubladas
Luz que me acalenta
Luz que me protege
Continue a brilhar
A cada dia, a cada noite
Neste mar sem fim
Faça com que eu chegue tranquilo
Ao meu destino, ao meu porto seguro
Que um dia foram sonhos
Mas ao chegar em terra firme
Terão se tornado realidade