2 de outubro de 2013

Tudo azul


O azul, esse charmoso azul
Presente no céu
Presente no mar
Presente no infinito
Azul, eterno azul
Leve meus pensamentos
Leve meus desejos
Leve meus sonhos
Traga felicidade
Traga realizações
Traga a tão sonhada paz
Quem dera todas as cores fossem azul...

13 de agosto de 2013

A cruz (autor desconhecido)


Um homem fez a promessa de carregar uma cruz até o alto de um monte, se tivesse certo desejo atendido. Deus concedeu o que pedia. Ele mandou fazer a cruz, e começou a caminhada.
Depois de vários dias, achou que a cruz pesava mais do que supunha, e, com um serrote emprestado, cortou boa parte da madeira.
Ao chegar no alto do monte, notou que, separada por uma fenda na terra, havia outra montanha. Nela, tudo era  paz e tranquilidade; mas precisava de uma ponte para chegar até lá.
Tentou usar a cruz, mas era curta para isto. E então reparou: o pedaço que havia cortado era exatamente o que estava faltando para que pudesse cruzar aquele abismo.

Da tela (Texto de Paulo Coelho)




O espírito de Deus presente em nós pode ser descrito como sendo uma tela de cinema. Por ali passam várias situações – pessoas amam, pessoas se separam, tesouros são descobertos, países distantes se revelam. 
Não importa, entretanto, qual o filme que está sendo projetado: a tela permanece sempre a mesma. 
Não importa se as lágrimas rolam, ou se o sangue escorre – porque nada pode atingir a brancura da tela. Assim como a tela de cinema, Deus está ali – atrás de toda a agonia e êxtase da vida. 
Todos nós vamos vê-lo quando o nosso filme terminar.

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Endereço do Blog de Paulo Coelho

http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/

20 de junho de 2013

A felicidade indestrutível



Eu quis explicar o que é felicidade
Mas desisti
É difícil definir esse sentimento
Mas acho que há uma explicação
Felicidade é muito mais do que algo a esclarecer
É saber que não podemos alcançar um conhecimento
E esse conhecimento, por ser inatingível
É indestrutível


3 de maio de 2013

O outro lado


No lado oculto da lua
De tudo pode existir...
O que não vemos, podemos imaginar
Assim como em tudo o que observamos
O azul pode ser amarelo
O grande pode ser pequeno
O quente pode ser frio
Enfim, nada é absoluto
O que se vê, de outro ângulo pode ser visto
Diferentemente da lua
Que a nós, apenas uma face revela
Deixando-nos apenas a imaginação...

25 de março de 2013

A reinvenção da vida


Sem palavras... Ouçam com o coração.

15 de março de 2013

Descaminhos

Sobre a mesa, um cálice de vinho. Uma lareira acesa, a janela entreaberta, o vento frio da madrugada... Nada se ouve, o silêncio impera naquele aconchegante ambiente. 
O tempo corre devagar, o presente insiste em ficar no passado; o futuro parece não querer chegar... Ao longe, ouvem-se passos; pequenos passos, devagar a seguir até aquele ambiente aconchegante. 
O ruído dos passos dá lugar ao som de uma respiração ofegante; novo silêncio... Aquela figura sombria de alguém a vagar em seus pensamentos, toma em suas mãos o cálice de vinho. 
Levanta-o até a altura de seus olhos, sente o aroma da fina bebida, e num só gole bebe todo o  conteúdo que ali existia. Um suspiro, um sentimento de alívio... 
Aquele alguém dirige-se à lareira; senta-se ao chão e, meditando, agradece. 
Por tantas dificuldades enfrentadas, por tantos caminhos tortuosos, tantas subidas e descidas, enfim; tudo o que passou, serviu para valorizar o que hoje recebe. Os degraus que enfrentou ficaram para trás. 
Os descaminhos desapareceram. Nada mais existe: a tristeza, a incerteza, as dificuldades. E do cálice de vinho, só ficou o cristal...

22 de fevereiro de 2013

Luz

 
Esse é meu momento
Essa é a minha hora
Percorri tantos caminhos
Lutei bravamente
Mas cheguei
Ainda tenho um longo caminho a seguir
Mas a luz no fim do túnel é lembrança do passado
Ficou para trás
Agora, tudo é tão somente luz
E mais nada...

28 de janeiro de 2013

Avante



A mesma escada que nos derruba, pode levar-nos avante e para o alto...

17 de janeiro de 2013

Nada é imutável



 O copo está vazio, sem água para beber
Entretanto, continua repleto de ar
O fogo consumiu a floresta
Porém, as cinzas darão lugar a uma nova vida
A luz se apagou, nada se vê
Contudo, a escuridão deu asas à imaginação
A montanha foi destruída em pequenas pedras
Delas, ergueu-se uma muralha
Foi-se o dia, veio a noite
O sol deu lugar à lua e as estrelas
Primavera, verão, outono, inverno...
Nada é imutável
Nada se acaba
Tudo se transforma
O ciclo da vida é contínuo
A ausência do tudo é a presença do nada
Pense nisso...