Ao olhar para aquele quadro na parede, pude observar uma cena singular.
Uma paisagem bucólica, uma fazenda repleta de ipês amarelos e uma estradinha de terra margeando todo o terreno. Ao fundo, um pequeno casebre com uma aparente luz amarela que parecida vir de dentro.
As imagens eram tão reais, que de repente me vi caminhado por aquela pequena estrada em direção à casinha. Um frondoso ipê amarelo guardava a casa como um portal de flores anunciando a primavera.
Parei, e sem hesitar, fui adentrando aquela humilde morada. Não havia ninguém ali dentro, mas pude perceber que tratava-se de um lar de alguém solitário, pois poucas coisas ali se encontravam.
Uma mesa na cozinha com restos de pão, um bule de café morno, o fogão de lenha com cinzas ainda quentes; denunciando a presença do morador há alguns instantes passados.
Ao lado, uma cama simples e sem coberta, com umas poucas roupas dependuradas em um armário. Não havia sala. Na verdade era um único cômodo, que parecia abrigar os sonhos de alguém muito simples.
Fora da casa, uma varanda com muitas plantas. Uma cadeira de balanço e alguns pássaros que por ali passavam, alegravam aquele lugar com muita festa, cantando e colorindo o ambiente.
No quintal, uma criação de galinhas que, com minha presença, se alvoroçavam buscando alimento. Fui seguindo em frente pela estrada de terra e deixando para trás o pequeno casebre dos meus sonhos.
Sabia que meu mundo, minha realidade não era aquela fazenda; mas sabia que era uma realidade que poderia ser possível. Fui caminhando, caminhando, e aos poucos tudo foi se dissipando e minha mente se voltava novamente para o mundo em que vivia.
Tinha meu caminho a seguir com todos os desafios que tinha a cumprir, mas aquela cena não saía de minha mente. Comecei então a perceber que não existe somente uma realidade em nosso mundo.
Podemos ter quantas realidades desejarmos. Depende de nossa imaginação. Quem nos garante que aquela casinha nunca existiu?
Talvez, na imaginação do pintor da obra tenha acontecido algo semelhante. Assim como em várias situações da vida podemos fazer como aquele quadro exposto na parede.
Imaginar verdadeira uma imagem ou paisagem, invadir seu mundo e desfrutar de experiências ocultadas por uma tela emoldurada. Nosso mundo parece estar escasso de novas realidades.
Olhe à sua volta e verá que esse mundo poder ser bem maior e mais rico do que parece.
Uma paisagem bucólica, uma fazenda repleta de ipês amarelos e uma estradinha de terra margeando todo o terreno. Ao fundo, um pequeno casebre com uma aparente luz amarela que parecida vir de dentro.
As imagens eram tão reais, que de repente me vi caminhado por aquela pequena estrada em direção à casinha. Um frondoso ipê amarelo guardava a casa como um portal de flores anunciando a primavera.
Parei, e sem hesitar, fui adentrando aquela humilde morada. Não havia ninguém ali dentro, mas pude perceber que tratava-se de um lar de alguém solitário, pois poucas coisas ali se encontravam.
Uma mesa na cozinha com restos de pão, um bule de café morno, o fogão de lenha com cinzas ainda quentes; denunciando a presença do morador há alguns instantes passados.
Ao lado, uma cama simples e sem coberta, com umas poucas roupas dependuradas em um armário. Não havia sala. Na verdade era um único cômodo, que parecia abrigar os sonhos de alguém muito simples.
Fora da casa, uma varanda com muitas plantas. Uma cadeira de balanço e alguns pássaros que por ali passavam, alegravam aquele lugar com muita festa, cantando e colorindo o ambiente.
No quintal, uma criação de galinhas que, com minha presença, se alvoroçavam buscando alimento. Fui seguindo em frente pela estrada de terra e deixando para trás o pequeno casebre dos meus sonhos.
Sabia que meu mundo, minha realidade não era aquela fazenda; mas sabia que era uma realidade que poderia ser possível. Fui caminhando, caminhando, e aos poucos tudo foi se dissipando e minha mente se voltava novamente para o mundo em que vivia.
Tinha meu caminho a seguir com todos os desafios que tinha a cumprir, mas aquela cena não saía de minha mente. Comecei então a perceber que não existe somente uma realidade em nosso mundo.
Podemos ter quantas realidades desejarmos. Depende de nossa imaginação. Quem nos garante que aquela casinha nunca existiu?
Talvez, na imaginação do pintor da obra tenha acontecido algo semelhante. Assim como em várias situações da vida podemos fazer como aquele quadro exposto na parede.
Imaginar verdadeira uma imagem ou paisagem, invadir seu mundo e desfrutar de experiências ocultadas por uma tela emoldurada. Nosso mundo parece estar escasso de novas realidades.
Olhe à sua volta e verá que esse mundo poder ser bem maior e mais rico do que parece.
10 comentários:
Inspirador, poetico e romatico.
gostei muito, muito mesmo.
bjs
Márcia
Capacidade linda é essa de transformar em poesia tantas situações e emoções.
Adorei!!!!
Ludmila
sem palavras. Excelente, envolvente,lido.
Profa. Zezê
Outro texto que nos faz refletir sobre a vida.. sobre a solidão.
Muito legal.
valeuuuuuuuuuuuuuuuu
Henrique
... que presente! encanto em lindas palavras, emoções intensas..
Rute.
Otem pela manhã quando li essa mensagem, meu dia ficou repleto de alegria. Tudo que fiz deu certo.
obrigada.
Marlene
oi.. venho todos os dias aqui aprender um pouquinho, você sempre tem algo a me dizer.
Rafaela
Gosto muito do seu blog, todas as suas mensagens são ótimas, mas tem sempre uma que se encaixa naquele momento que mais precisamos. Esta foi uma.
Que DEUS te abençoe.
Carlos
a cada leitura que faço dos textos do seu blog, fico mais e mais marailhada pela leitura de um texto bem escrito.
Claudia
Pedro,
Nem preciso dizer que seu blog é minha leitura favorita.. nem sempre posto comentário porque seus textos são tão objetivos e completos que qualquer comentário fica superficial. Hoje senti-me na obrigação de dizer: OBRIGADA pela sua energia positiva, por partilhá-la conosco, por ser a luz..
Fique com DEUS.
Parabéns
Lucia de Azevedo
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