23 de dezembro de 2011

Boas festas

 
Todo ano é a mesma coisa
Muitos brindam
Trocam presentes
Comemoram...
Porém, muitos se esquecem de agradecer
Pela vida
Pelas pequenas coisas pelas quais passamos
Ou temos...
O mar é feito de pequenas gotas
Que, juntas, formam a imensidão do oceano
Assim é a nossa vida
É nosso dever
Viver o agora, intensamente
O Natal se aproxima
O ano novo está à nossa porta
Mas tudo é um ciclo
Todos os dias é Natal
O ano novo renasce em cada dia

14 de dezembro de 2011

Os tempos mudam

 
O rio corre de encontro ao mar
Esse é o seu destino
As águas nunca são as mesmas
Mas o rio sempre o será
Seu leito é imutável
Sua missão é correr
E no mar depositar suas águas
Os tempos mudam
A vida passa
Tudo é um ciclo
Nada é definitivo
O que hoje é rio
Amanhã será mar

5 de dezembro de 2011

Vida e cor



Apenas sete cores
Milhares de combinações
Infinitas possibilidades
Assim como as matizes do arco iris
Temos o mundo à nossa frente
O futuro encontra-se em nossa mãos
Dê vida à sua existência
Crie, invente
A vida precisa de cores


28 de novembro de 2011

Navegar é preciso

Em um mar de turbulências
Reside minha esperança
Águas bravias, mar revolto
A determinação de seguir em frente
Cada momento passado
Cada trecho percorrido
São pequenas vitórias
Cada dia transcorrido é um recomeço
Nova oportunidade
A tempestade avança
Parece que nada conspira a nosso favor
Mas as mesmas águas que nos assustam
São o caminho que nos levam ao nosso destino
Chegar é apenas um detalhe
O mais importante é navegar
Sem pressa, sem medo
Mas com a certeza
Que estamos no caminho certo


21 de novembro de 2011

O outro lado


 Em tudo que existe, há sempre o outro lado
No mundo
Na vida
O outro lado da moeda
A outra face da lua
As nossas certezas e as nossas dúvidas
Depende de como encaramos as situações
Temos a oportunidade de encontrar diferentes respostas
Às mesmas perguntas
Vários caminhos ao mesmo destino
Pare por um momento
Respire fundo, escolha um caminho
Siga em frente
O que nos espera é incerto
O que nos move é a fé

14 de novembro de 2011

Breve existência


A fina flor brotou em meio a tantas outras
Sua existência é breve
Seu perfume encantará por um curto período de tempo
O tempo passa
Cada dia é uma eternidade
Cada momento é um recomeço
Um dia, a flor não mais existirá
Mas sua beleza ficará em nós
Como se ela fosse imortal em nossa lembranças

7 de novembro de 2011

A força do pensamento

 
A força do pensamento nos leva a infinitas paradas
Mas para chegar lá, é preciso agir
O primeiro passo é fundamental
Ter consciência do que se quer
Acreditar
Nem o sol, nem a chuva
Serão suficientes para impedir
O caminho de quem deseja vencer

31 de outubro de 2011

Lições da vida


Sempre aprendendo com a vida
Cada momento é um ensinamento
É uma lição recebida
Estamos sempre aprendendo
Estamos sempre ensinando
Quanto mais vivemos, temos mais a descobrir
Cada minuto vivido é único
Esconde informações preciosas
Aproveite seu tempo
Viva seu momento
A estrada é longa
A carga é pesada
A vontade é grande
O esforço nunca é em vão
Aprenda com a vida
A chegada pode estar longe
Mas se estivermos no caminho certo
Lá estaremos

24 de outubro de 2011

Múltiplos espelhos


A vida é como um espelho
Reflete os nossos atos
Se fizermos o bem, um dia teremos retorno
O segredo é simples
Dividir o espelho em múltiplas faces
Assim, estaremos multiplicando o bem
E a resposta virá em abundância

17 de outubro de 2011

A muralha

A grande muralha não foi construída em apenas um dia
Dia a dia, passo a passo, as pedras foram sendo sobrepostas
Não se sabia quando a grande obra estaria terminada
O que era certo, é que a muralha estava tomando forma
E que um dia, finalmente, ficaria pronta
E assim aconteceu
O tempo passou
Após muito suor e trabalho
Ali estava a grande muralha
Forte e imponente
Uma obra para eternidade
Quem soube esperar e acreditou
Percebeu que só a paciência e persistência
Levam-nos à concretização de nossos sonhos


10 de outubro de 2011

O tempo

 
O tempo é curto
A gota de orvalho resiste
Ainda é cedo
A brisa da manhã sopra suavemente
O Sol ainda não apareceu
A gota de orvalho permanece intacta
Como se quisesse prolongar sua existência
Mas ela sabe que precisa cumprir sua missão
Assim como tantas outras gotas, ela segue em frente
O tempo passa
O Sol desponta, com seus primeiros raios
O calor se faz presente
Pouco a pouco, as pequenas gotas vão se desfazendo
De repente, não mais lá estão
Fazem parte do passado
Missão cumprida
Mas existe um outro dia, nova madrugada, nova manhã
Aquela gota de orvalho vai ressurgir
E em outra pequena folha repousar
E assim, recomeçar tudo outra vez

3 de outubro de 2011

Certezas da vida


A beleza da vida é saber que o sol, mesmo com a chuva, continua a existir.
Não podemos vê-lo, mas sabemos onde ele se encontra...

27 de setembro de 2011

O possível existe


Tudo na vida tem um caminho
O rio que corre para o mar
As ondas do mar que nunca param
As nuvens que viajam no céu
A luz que atravessa fronteiras
Os pássaros, que partem em busca do verão
A Lua, que gira em torno da Terra
A Terra, que gira em torno do Sol
O tempo nunca para
Sempre há uma partida
Sempre há um destino
Não podemos caminhar sem rumo
É preciso saber para onde vamos
É preciso querer chegar
O possível existe
Está disponível para todos
Ir ao seu encontro depende nós
Dê o primeiro passo
Siga esse caminho

19 de setembro de 2011

Pensamentos


O vento soprou
A fina folha de papel, que no chão repousava
Alçando voo, partiu sem deixar vestígios
E com ela, foram-se meus pensamentos
Por tantos caminhos viajou
Sem rumo, sem destino
Mas um dia, sabia que a algum lugar chegaria
Pensamentos são como folhas de papel
Depos de libertos, a nós não mais pertencem
Pode ser que um dia eles retornem
Assim como a pequena folha pode voltar
É um ciclo que nunca se acaba
Os tempos serão outros
O outono já terá acabado
Será primavera ou verão
Outras folhas serão jogadas ao chão
E por outros ventos levadas
Novos pensamentos irão surgir
E tudo recomeça

12 de setembro de 2011

Projeto de vida


Era apenas um monte de barro
Colhido ainda úmido
Foi preparado e moldado
Ao forno quente levado
Era o mesmo barro
Agora, um belíssimo vaso
Transformado em relíquia
Mas sem perder sua essência
Doravante, suas formas abrigarão as flores
As sua composição rústica deu lugar à formosura
A natureza tem o poder de transformar
O que ainda é um projeto de vida
Pode transformar-se em sonho realizado

5 de setembro de 2011

Em busca da paz


Hoje é um novo dia
Amanhã não o será
O que se faz, está feito
Nada pode mudar
Pensar e agir
Fazer acontecer
Cada passo é decisivo
Rumo ao nosso destino
Mas para onde queremos ir?
É preciso saber
Cada um tem seu horizonte
Mas o que se busca é a paz
Cada um de nós percorre um caminho diferente
Alguns, um longo caminho
Outros, pequenas jornadas
Mas todos seguem em frente
Não se pode parar
Viver o agora
Viver o presente
Saber que o passo que se dá
Será um apoio para o próximo
E assim por diante
Viver o hoje
Com um pé no futuro

29 de agosto de 2011

Uma estrela no céu



Uma homenagem à avó de minha querida esposa Márcia e toda a sua família.

Há exatamente 100 anos, surgiu uma estrela; nascia Carolina Veronezi Mingarino. Seus pais, Vitório e Leonella vieram da Itália no início do século passado. 
Chegaram em Ribeirão Preto e aqui se estabeleceram. Carolina teve cinco irmãos e sua infância e adolescência foram vividas no seio de uma família muito dedicada. 
Não passou por privações, sua família tinha um padrão acima da média, sempre estudando em bons colégios e praticamente tinha supridas todas as suas necessidades.
Ainda jovem casou-se com Américo, que era enfermeiro. Dessa maneira, procurou dar continuidade à vida que Carolina levava e assim, tiveram 6 filhos: Wilma, Vanny; Wanda, Vagner, Vera e Valdete.
Carolina também chegou a trabalhar como enfermeira, acompanhando a profissão do marido. Trabalhou inclusive na casa de muitas figuras ilustres de Ribeirão Preto, onde veio a conhecer muitas pessoas e formar um grande círculo de amizades. Ajudar a quem necessitava, sem medir esforços, era sua maior virtude.
Com o passar do tempo, Américo passou a ter alguns problemas de saúde relacionados à parte respiratória. Foi acometido por uma séria tuberculose e por conta disso, foi orientado pelos médicos a não permanecer em ambientes fechados. 
Sua profissão de enfermeiro ficou prejudicada e ele, para prover a manutenção da família, passou a trabalhar como pintor de paredes. Dessa forma, estaria em um ambiente mais apropriado e respiraria um ar mais puro, não tendo a sua saúde desgastada.
Mas como o destino prega algumas peças em nossa vida, as coisas começaram a mudar.  Américo começou a beber e esse acontecimento iria mudar o rumo de tudo. Ele perdeu o emprego e nunca mais se firmou na vida. 
Apesar de beber, Américo não era violento, apenas dava trabalho e não conseguia se firmar em uma profissão. Era um bom homem. A renda familiar, então, diminui consideravelmente.
Mas Carolina, guerreira, não desistia. A necessidade de manter a casa era grande, e como forma de sobrevivência, passou a lavar roupas para fora. Abdicou de si para prover a família de toda necessidade que precisava: cuidar de todos para que nada faltasse em sua casa.
Como se não bastasse tanta dificuldade, seu filho Vagner também enveredou-se pelo caminho da bebida. Era mais um obstáculo que Carolina teve que enfrentar. 
Com o marido e o filho alcoólatras, precisou de muita força e determinação para que as coisas não fossem por água abaixo. Assim ocorreu até 1974, quando uma fatalidade abateu mais uma vez a família de Carolina. 
Américo, seu marido, foi atropelado por um caminhão e infelizmente, veio a falecer; foi uma perda inestimável. Era um momento de grandes mudanças e grandes superações. 
Com a perda do marido, Carolina precisava seguir sua vida; porém, sozinha. Já com 63 anos de idade, ela não esmoreceu. 
Com a indenização recebida pela morte de Américo, conseguiu construir uma casa e assim, dar uma tranquilidade um pouco maior a todos.
Com Vagner, Valdete e Vera ainda morando em sua casa e mais dois netos, Márcia (filha de Valdete) e Valdir (filho de Vagner), a necessidade de trabalhar era cada vez maior.
A atividade de lavar roupas tinha o auxílio de sua filha Valdete e dessa forma, ajudando um e outro, aqui e ali, a vida foi seguindo seu rumo.
Carolina era uma católica fervorosa. Alguns anos após o falecimento de seu marido, veio a se mudar para uma casa próxima à Igreja de Santo Antônio (a qual era devota), no bairro dos Campos Elíseos, tradicional em Ribeirão Preto. 
Nessa casa, ela criou os netos, e passou a morar com sua filha Vera e sua neta Márcia, que foi seu braço direito e a acompanhou até os últimos dias de sua existência. 
Os outros filhos já estavam encaminhados; com exceção do filho Vagner, que ainda bebia, mas não morava mais em sua residência.
Sua vida passou a ser ainda de trabalho e muitas orações. Cuidava da casa e não deixava de frequentar a Igreja. Assim foi; até que no dia 27 de setembro de 1990, já com a saúde debilitada, veio a falecer aos 79 anos em virtude de complicações do sistema respiratório. 
Até os últimos dias de sua vida, Carolina não perdeu a fé e a crença de que nenhum problema ou obstáculo iriam impedir de acreditar na vida. Sua alma era muito iluminada.
Carolina vive em nossa memória e em nossos corações. Ela está mais viva do que nunca. Seus ensinamentos e lições de vida ficarão para sempre. 
Hoje, seu nome é emprestado a uma das ruas de nossa cidade. Uma homenagem mais do que justa àquela que abdicou de si para servir ao próximo.
Parabéns, Vó Carolina, por esse dia. Que daqui a 100 anos seu nome ainda continue ser lembrado com carinho e amor. A estrela voltou ao céu e continuará brilhando eternamente.

22 de agosto de 2011

Nova vida

 
Uma porta e uma janela
Uma mesa quase vazia
Por cima, uma velha toalha
Um copo de café frio
Um pedaço de pão amanhecido
Um cinzeiro cheio
No pequeno e simples casebre
A porta ainda entreaberta
O vento frio que soprava
Balançava as cortinas
Num frenético balé de renda
O fogão de lenha ainda queimando
As cinzas traziam lembranças
De quem por ali passou
Mas vai voltar
O casebre não está vazio
Quem foi, logo ali estará
Esvaziará o cinzeiro
Comerá o pão com o café frio
Jogará as migalhas de pão pela janela
Fechará a porta
Chega a noite
A madrugada avança
O sol aparece
E tudo recomeça
Um novo dia, uma nova vida


15 de agosto de 2011

Queridas mãos




Mãos que trazem a cura
Mãos que acalentam
Embalam o sono de uma criança
Na terra, plantam o bendito fruto
Mãos que suplicam
Mãos que trazem a oferenda
Enxugam uma lágrima
Fazem um carinho
Mãos sofridas
Mãos pálidas
Mãos fortes
Com ternura, tocam o coração
Com bravura, suportam a dor
Mãos, queridas mãos
Que a tantos sofrimentos asistiu
Que a tantas alegrias presenciou
Sejam o fio condutor de minha caminhada
E a testemunha da minha vitória

8 de agosto de 2011

Depende de nós



Um raio de luz
A brisa soprando sobre a relva
A beleza do arco--íris
O brilho do luar
O perfume das flores
Sensações e sentimentos
Momentos vividos
Posso sentir, mas não posso tocar
Posso ver, mas não consigo aprisionar
Mas em mim, posso guardar a sensação para sempre
São momentos únicos
Por mais que eu viva
São instantes que não se repetem
É um eterno ciclo
Tudo se renova
A cada dia, uma nova razão
Ver e sentir
Valorizar cada detalhe
Descobrir o valor em tudo que temos
Mas não os vemos
À nossa frente, o mundo
Tudo o que nele habita
Pode ser muito mais
Depende de nós


1 de agosto de 2011

Um grito de liberdade


Um grito ecoa no silêncio
Um grito de liberdade, um grito de alegria
Tantos caminhos percorridos
Tantas caminhadas em vão
Muitos insucessos
Porém, o entusiasmo é maior
Quantos aprendizados
Quantos ensinamentos
É preciso observar para aprender
É preciso aprender para entender
É preciso entender para conquistar
E a conquista é a chave para o sucesso
Esse grito de alegria é o meu despertar
Deixar para trás o que não me apraz
É impossível esquecer o passado
Ele é o nosso chão
É ele quem dá sentido à nossa vida
E que a muitos caminhos nos leva
Da queda à glória, é a mesma estrada
O rumo certo, somos nós que escolhemos
A hora chegou, a vida sorriu, o grito ecoou

25 de julho de 2011

Vida preciosa



Viver o momento presente, esse é o segredo. Os dias passam e as pessoas vivem de maneira a lamentar o que se passou ou a buscar o que há por vir.
E dessa forma, a gente se esquece que não adianta buscar no passado aquilo que poderíamos ter acertado; ou também pensar que o futuro possa trazer-nos as experiências devidamente corrigidas.
Somos seres humanos, cada um com suas virtudes e defeitos. Tudo o que fazemos, reflete-se primeiramente em nosa vida, e fará com que isso possa refletir em nosso futuro. O amanhã chegará e o que fizemos passará a fazer parte do passado; portanto, imutável.
Cada momento é único e precioso. A vida não tem retornos ou borracha para apagar o que fizemos, é uma linha contínua.
A todo momento existem sinais indicando o melhor caminho a ser seguido; e com isso, constantemente aprendemos com as experiências vividas. Mas sempre é hora de tomar o caminho do sucesso.
Se a vida não tem caminho de volta, o melhor é colocar em prática o que aprendemos. Os erros e as quedas servem para ensinar-nos que o melhor está por vir. Não existe sucesso absoluto, estamos sempre buscando algo a conquistar. Nunca paramos de aprender.
Quantas e quantas pessoas dariam tudo para ter de volta aquele momento de alegria ou de glória. Mas naquele instante passado, um gesto, uma atitude melhor pensada poderia ter evitado tal perda.
E para isso, tiveram oportunidade; mas o tempo não perdoa, avança e nunca para. Nossa missão é viver; viver intensamente, viver com alegria.
Agradeça por tudo, preste atenção em cada detalhe, agradeça pelos acertos e principalmente pelos erros. Pois é neles que você irá perceber que a vida é muito mais preciosa do que parece.
O único que pode mudar a sua vida não é Deus, nenhum Santo e nenhuma pessoa no mundo, é você mesmo. Viva!

18 de julho de 2011

Novos caminhos


O relógio para de funcionar; o tempo continua correndo
O carro não sai do lugar; as pessoas seguem em frente
Apaga-se a luz; a chama da vela ilumina
Finda-se a água; a chuva sacia a sede
O inverno traz incertezas; a primavera traz a vida
De uma lágrima, vem o silêncio; de um sorriso, brota o som da alegria
Acabam-se as esperanças, nasce a superação
Cai a flor, cumpriu-se a sua missão
Nasce então, o bendito fruto 
Cair e levantar-se, essa é a regra
Não existe fim, e sim vários recomeços
Se chegamos ao fim da linha
Nada se perde
Estamos apenas no início de um novo caminho

11 de julho de 2011

A vida acontece


Através da janela, vejo um mundo de imaginações
Mil cores, mil sons, fantasias sem fim
O mundo passa por mim; ali, a vida acontece
A janela revela meus sentimentos
O imaginário transforma-se em realidade
Através dela, o possível sempre existe
Dois mundos
O que vivo e o que vejo
O mundo em que vivo tem limites
O mundo que vejo é infinito
Pela janela, vislumbro os limites do impraticável
Onde a vida não pode alcançar
Atravesso a janela
Entro em meu mundo particular
Revelam-se todos os mistérios
Os limites ficaram para trás
O horizonte ficou mais perto
O impossível aconteceu

4 de julho de 2011

Chuva de rosas

 
Bendita chuva de rosas
Caia sobre mim e renove minha vida
Encha de cor minhas esperanças
Cubra de perfume o meu caminho
Chuva de rosas que a mim abençoa
Traga o tão sonhado remanso
Faça da minha estrada o meu porto seguro
Seja a dádiva a que tantos almejam
Seja a tempestade de amor
No florido jardim que cultivo
Chuva de rosas
Banha-me com tuas gotas de alegria
Conserve a minha força e determinação
Chuva de rosas
Seja o meu guia e minha fortaleza
Que em mim brote a força e sabedoria
Trazendo a tão sonhada paz

27 de junho de 2011

Universo


Pedi ao arco-íris que me emprestasse suas cores
À rosa, pedi o perfume enebriante de suas pétalas
Ao sol, o calor irradiante
À lua, o romantismo das madrugadas
Ao mar, a grandeza de suas águas
Ao universo, pedi o mistério do seu infinito
Sou o que sou, de tudo faço parte
E tudo no mundo faz parte de mim
Peço emprestado à vida tudo o que há de bom
Cultivo e multiplico o que recebo
O arco íris fica mais colorido
A rosa, mais perfumada
O sol, mais brilhante
A lua, mais romântica
O mar, mais grandioso
E o universo revela a sua magnitude
Tudo é um ciclo

20 de junho de 2011

Superação


Click, a luz acendeu
Para onde foi a escuridão?
O sol aparece com os primeiros raios da manhã
Onde se escondeu a madrugada?
A chuva molha o tórrido chão
O que foi feito das secas paisagens amareladas?
O ar que respiro, entra e sai de meus pulmões
O sangue que corre nas minhas veias não para de ir e vir
Tudo está em constante renovação
O que era novo, torna-se obsoleto
O amanhã transforma-se em hoje
O hoje torna-se ontem
Tudo em um piscar de olhos
Qual o segredo?
Viver o momento presente
Valorizar o agora
Enfim, tudo é um ciclo
As coisas vem e vão
De repente, o que era fracasso pode levar-nos ao sucesso
Uma queda pode conduzir-nos ao topo
Portanto, não podemos desanimar
O segredo é viver e confiar no amanhã

6 de junho de 2011

Aprender


Assim como o rio corre de encontro ao mar
Os sonhos correm de encontro à realidade
É preciso querer para se alcançar
É preciso lutar para vencer
Um caminho de glórias não é construído por acaso
Passo a passo, pouco a pouco
As batalhas diárias trazem-nos a força
Temos a oportunidade de aprender com a vida
As experiências vividas dão-nos a bagagem necessária
Para cada vez mais, aprimorar nossas atitudes
Enfim, é importante sempre estar em crescimento
Pois só assim chegaremos ao nosso destino
Destino de glórias, reservado aos que venceram a guerra

27 de maio de 2011

É hoje


Passam as horas
Passam os dias
Passa o tempo
A vida passa
O ontem é imutável
O amanhã não foi escrito
Hoje é o dia
Dia de agir
Dia de plantar
Dia de decidir
Dia de recomeçar
Dia de agradecer
Se agirmos, o retorno virá
Se plantarmos, a colheita chegará
Nos momentos de decisão, sempre encontraremos a solução
Recomeçando é que faremos um novo destino
Agradecer é a maneira de retribuir a luz recebida
Fazer acontecer
O dia não é amanhã e nem foi ontem
É hoje

20 de maio de 2011

A luz dos teus olhos

 
Qual candeeiro a brilhar na escuridão
Iluminando a minha alma
Colorindo os meus dias
Trazendo vida à minha vida
Fazendo da minha estrada, meu caminho de paz
Benditos olhos teus
Que mesmo distantes, fitam minha presença
Banham-me com sua graça e formosura
Por onde quer que eu vá, vejo o seu olhar
Em cada flor
Em cada raio de sol
Em cada sopro de brisa
Assim vou vivendo
Embalado por sua luz
E à vida apenas peço
Que dê-me a bênção de contemplar seus olhos
Pois assim, a cada dia
Descubro a alegria de viver

16 de maio de 2011

Viver em paz


Muitos buscam tanto, sem saber o que se quer
Quantos caminhos...
Quantas decisões...
As escolhas são infinitas
A vida não tem segredos
Mas nós é que a complicamos
Paz
A única forma de sentimento
Que nos leva a outras conquistas
A paz de espírito, que eleva nossos pensamentos
A paz no trabalho, traz-nos a dignidade
A paz em casa, conforta-nos e protege-nos
É o que todos nós queremos
A partir daí, tudo se transforma
Os caminhos se abrem
A alegria de viver em nós habita
A vontade de vencer cresce a cada dia
Temos condições de superar qualquer obstáculo
Porque a paz em nós reside
Viver, muitos tentam
Viver em paz, somente os que tem amor no coração

6 de maio de 2011

Mãe

 
Mãe
Pequena palavra
Grande sentimento
Razão de nossa existência
Deu-nos a vida
Guiou os nossos passos
Nas horas certas, a repreensão
Nas horas de afago, o amor
Mãe, só eu sei a falta que a senhora me faz
Porém, sei que seu amor ainda vive
Lembrança de um passado feliz
Certeza de um futuro seguro
Em meu coração, guardo a sua imagem
De mulher forte e decidida
De mulher doce e frágil
Anjo que nos ampara
Gigante que nos protege
Apenas um dia seria pouco
Para homenagear aquela que nos ensinou o que é viver
Por isso, dedico todos os dias da minha vida para te louvar
Feliz dia das mães

29 de abril de 2011

A primavera vai chegar

O vento frio sopra sobre a relva
As árvores balançam qual um balé encantado
As folhas caem
O brilho do sol parece não aquecer
O cenário é diferente
Tudo parece frio e sem cor
Mas a natureza é sábia
Para que as flores renasçam
É preciso reflorir
É preciso renascer
Do vazio,  brotar a plenitude
Transformar o cinza em arco-íris
Enfim, tudo tem o seu ciclo
Passar por caminhos tortuosos não é o fim
A árvore que perdeu as folhas confia no amanhã
A primavera vai chegar
As folhas voltarão com mais força
A longa espera valerá a pena
E a vida seguirá seu rumo

21 de abril de 2011

Páscoa


Época de renascimento
Hora de renovar as esperanças
Colorir a vida 
Dar sabor ao que se faz
Reviver a cada instante
O ato de renovar é muito mais
Cada novo dia é uma oportunidade ímpar
Se erramos, podemos corrigir
Se caímos, podemos levantar
Enfim, nada é eterno
Viva
Atenção aos pequenos detalhes
Aproveite ao máximo cada instante
Vamos celebrar o momento presente
Fazendo com que a Páscoa seja todos os dias

18 de abril de 2011

Fonte de vida


Destacando-se na bela paisagem, o velho Jequitibá impõe sua magnitude. Forte e vigoroso, seu tronco sustenta os galhos que, acima de todas as outras árvores, parecem tocar o céu.
Quem o vê, não imagina que um dia foi uma simples semente. Tímida e frágil, passou por muitas intempéries e adversidades.
Caída em solo fértil, ficou à mercê do tempo; as chuvas e o sol encarregaram-se de fazer brotar a pequena fonte de vida.
O broto então, rompeu o solo e ergueu-se, crescendo a cada dia e tornando-se uma pequena árvore. Enfrentando tempestades e secas; atravessou décadas e décadas, deixando para trás as adversidades. Vencendo barreiras, suas imensas e fortes raízes cada vez mais buscavam no solo, a sustentação que precisava para garantir a sua estabilidade por toda a sua existência. Sem medo de que um vento ou outro obstáculo qualquer tombasse seu tronco e seus galhos.
Hoje, o velho Jequitibá reina em meio a tantas outras árvores; mas somente ele conhece seu passado e o valor de ter chegado onde hoje se encontra.
Cada um de nós tem dentro de si, as sementes do Jequitibá. Não devemos guardá-las, e sim acolhê-las em terra fértil, fazendo com que floresça em nós a mesma força que transformou a pequena semente em rei da floresta.
Nossas raízes irão sustentar-nos por toda a vida, trazendo-nos a certeza de que nada irá nos abalar.

9 de abril de 2011

Amigo fiel


Mesmo que muitos não queiram
O sol sempre volta a brilhar
Aquecendo os corações
Iluminando os caminhos
Sol, sublime sol
Luz que dirige os meus passos
Fonte de vida que me conduz
Companheiro de tantas caminhadas
Testemunha da minha jornada
Amigo fiel
Diariamente vejo-o partir
Sabendo que voltará
Mas, na verdade, sou eu sigo a partir
Sou eu quem segue em frente
O sol nunca se afasta de mim, está sempre presente
Sei que a luta é árdua
Sei que o caminho é longo
Mas não estou sozinho
Tenho o sol por companhia
Por ele, sou levado ao caminho da luz

1 de abril de 2011

A sombra do poder

 
O grão de areia não sabia que era o deserto
A gota de água não imaginava que era o mar
A pequena estrela também não tinha consciência que era o céu
A humilde flor era também parte do imenso jardim
Tudo o que se vê é muito mais do que se pode imaginar
A maior das vitórias é feita por muitas tentativas
Nas pequenas coisas, encontramos o valor da vida
As grandes conquistas não existiriam
Se não fossem alcançadas passo a passo
Da pequena semente brota a grande árvore
A natureza nos ensina
Não somos somente aquilo que parecemos
Somos muito mais
Somos grandes, somos fortes
Somos a sombra do nosso poder

30 de março de 2011

E agora, José?


Dedicado a José Alencar, ex vice-presidente da República. Falecido ontem, em São Paulo; após 13 anos de batalha contra um câncer e enfrentando dezessete cirurgias, nunca perdendo a esperança e a vitalidade.
Foi, como tantos brasileiros chamados José, um vitorioso. Apesar de ser um grande empresário e ser muito rico; nunca perdeu seu jeito humilde, como bom Mineiro. Atendia a todos com sorriso e cordialidade. 
Não era próximo a mim, porém sinto a sua partida. Faço essa humilde homenagem àquele que, contrariamente a tantas pessoas que vivem nesse mundo, soube valorizar a vida. 
Segue abaixo, a transcrição do belo poema "E agora, José?" escrito por Carlos Drummond de Andrade e eternizado na canção de mesmo nome, composta por Paulo Diniz.
Vá com Deus, José!

E agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora, José ?

e agora, você ?

você que é sem nome,

que zomba dos outros,

você que faz versos,

que ama protesta,

e agora, José ? 


Está sem mulher,

está sem carinho,

está sem discurso,

já não pode beber,

já não pode fumar,

cuspir já não pode,

a noite esfriou,

o dia não veio,

o bonde não veio,

o riso não veio,

não veio a utopia

e tudo acabou

e tudo fugiu

e tudo mofou,

e agora, José ?

 

E agora, José ?

Sua doce palavra,

seu instante de febre,

sua gula e jejum,

sua biblioteca,

sua lavra de ouro,

seu terno de vidro,

sua incoerência,

seu ódio - e agora ?

 

Com a chave na mão

quer abrir a porta,

não existe porta;

quer morrer no mar,

mas o mar secou;

quer ir para Minas,

Minas não há mais.

José, e agora ?

 

Se você gritasse,

se você gemesse,

se você tocasse

a valsa vienense,

se você dormisse,

se você cansasse,

se você morresse…

Mas você não morre,

você é duro, José !

 

Sozinho no escuro

qual bicho-do-mato,

sem teogonia,

sem parede nua

para se encostar,

sem cavalo preto

que fuja a galope,

você marcha, José !

José, pra onde ?


28 de março de 2011

Pensamentos


Às vezes, fico me questionando: Quais os motivos que me levam a escrever?
Pensar e colocar no papel tudo o que sinto, a fim de transmitir meus pensamentos , por pra fora aquilo que guardo dentro do meu coração.
Escrever é como espalhar sementes em solo fértil; não se sabe quais irão vingar e transformar-se em vistosas árvores, dando frutos e disseminando as mensagens que por mim foram ditas.
Quem lê os textos por mim escritos, pode ou não captar as minhas ideias. Não escrevo para que necessariamente alguém leia, mas simplesmente para externar meus sonhos e a minha realidade.
Para mim, o ato de escrever é fundamental. É como se esculpisse na pedra uma mensagem que irá se perpetuar por todo o sempre.
O que foi escrito, está eternizado; já não faz parte de mim; está feito.
Agora, pertence ao mundo, faz parte do universo.

21 de março de 2011

Liquidificador de emoções

Pensar, agir, viver, sonhar
Sentir, saber, conhecer, acordar
Chorar, sorrir, conquistar, vencer
Alcançar, abraçar, caminhar, emocionar
Viver é estar em constante movimento
Mil pensamentos, mil sonhos
O mundo não para
Muitas vidas na mesma vida
Somos um, somos tantos
Misturar sentimentos, agregar experiências
Ir, voltar, subir e descer
Assim é a vida
Não podemos parar
Não podemos voltar
Dinâmica constante
O sabor da aventura
Um liquidificador de emoções

11 de março de 2011

Eterna madrugada

 
Bem-vindo, sereno da madrugada
Acolhe-me em teus braços, faça-me dormir
Traga a maciez da noite, o lume das estrelas
Do dia passado, somente lembranças
Do dia vindouro, muitas esperanças
A noite avança
O sereno faz-se presente
Em cada gota, um pensamento
De alegria, de amor, de expectativa
Tudo é envolto pela espessa névoa da madrugada
A vida se transforma, o ar se renova
Embalados pela ternura presente, difundem-se os sonhos
O frescor da manhã se aproxima
Vai-se o sereno, vem o orvalho da manhã
Tudo é diferente, um novo dia chegou
O mundo é o mesmo, são iguais as pessoas
A única certeza é que entre a vida e os sonhos
Sempre haverá uma madrugada

4 de março de 2011

Alegria, alegria


Quanta alegria, quanta folia
É carnaval!
Enxergar a vida com outros olhos
Colocar a fantasia
Dar vazão aos nossos sonhos
Brincar, pular e comemorar
A vida é uma festa
Quem dera fosse sempre carnaval
Todos alegres, todos cantando
Vivendo a vida como se fosse apenas aquele momento
E que a quarta-feira de cinzas nunca chegasse
Mas tudo tem seu tempo
Hoje é dia de festa; vamos aproveitar
E de alguma maneira tentar
Esticar essa alegria por todo o ano
Pois tudo tem um fim
O carnaval termina
A festa se acaba
A alegria continua

28 de fevereiro de 2011

Reviver


A fina chuva cai lá fora
Gota a gota, vão-se embora as minhas dores
 Renova-se minha alma
A vida recomeça
O velho dá lugar ao novo
A chuva faz renascer minhas esperanças
De que tudo revive, nada é eterno
Logo, o sol voltará a brilhar
Mas a chuva, que agora se faz presente
É e sempre estará viva em meu coração

21 de fevereiro de 2011

Pobre menino rico


Quando criança, sempre escutava meu pai dizendo : "Pobre menino rico".
Para mim, era difícil entender o que significava essa expressão. 
No meu entender, era complicada a ideia de que um menino seria pobre e rico ao mesmo tempo. Nunca conseguia entender a realidade daquela circunstância. 
De que maneira uma criança poderia simultaneamente, viver duas situações tão diferentes e tão distintas.  
Sempre fui uma criança curiosa, sempre a perguntar e questionar as coisas. 
Naquela época, eu era muito (confesso que ainda sou) emotivo e, quase sempre, chorava quando algo me intrigava ou deixava-me comovido.
Nesse caso, quando meu pai fazia essa afirmação, eu respondia prontamente com a seguinte pergunta: 
"Como é que pode, ser rico e ser pobre, hein?"

12 de fevereiro de 2011

Alimento da alma

 
Canto porque tenho vida
Vivo porque sou feliz
Em cada sombra, vejo uma luz
Da minha luz, faço as cores
Em todas as cores, brotam as flores
Em cada flor, sinto o amor
Amor em cada sorriso
Alegria em cada som
A música eleva meu ser      
Alegra o mundo, transforma a vida
Quem canta, a todos encanta
A música é o alimento da alma
Por onde passa, a paz se faz presente
Quem canta, vive em um mundo de sonhos
Portanto, não tenha medo
Abra o seu coração
Cante!


9 de fevereiro de 2011

Ao sabor dos ventos


Minha vida, meus pensamentos
Meus desejos, meus sonhos
Em uma velha folha de papel, registrei as linhas do meu coração
E lá se foram meus anseios, dentro de uma antiga garrafa
As ondas do mar encarregaram-se
De conduzir a velha garrafa ao seu destino
Destino incerto, viagem sem rumo
Minhas memórias seguiam ao sabor dos ventos
Sei, porém, que um dia chegará
Sei que por alguém minhas esperanças serão acolhidas
Meus gritos serão ouvidos
Uma luz se acenderá
A longa viagem não terá sido em vão
No tempo certo, na hora devida
A sorte foi lançada
Os sonhos chegaram ao destino final
O milagre aconteceu

31 de janeiro de 2011

Águas da esperança


Abençoada chuva, lava a alma e lava a terra
Traz esperança, traz a vida
Na fartura da colheita, é somente alegria
Na tempestade que devasta, é momento de recomeçar
A chuva chega, mas não é eterna
Seja benfeitora, seja arrasadora
O tempo se encarrega da sua existência
Em nossa vida, às vezes temos tempestades
Mas dela, podemos tirar proveito
Das suas águas, guardamos a experiência
De que tudo na vida passa
As águas, a correnteza, o temporal
Menos a nossa esperança

24 de janeiro de 2011

Espelho da vida

 
Qual o poder que tem o fogo, se nada existe a ser queimado?
De que vale a força de um vendaval, se não existem obstáculos à frente?
Ser o mais rápido não tem valor, se na disputa não há oponentes...
O muito pode ser pouco
O tudo pode ser nada
Ser o que se vê
Ver o que se é
O valor é algo ambíguo, não depende de si
É muito mais, vai muito além
A importância de ter reside no valor de ser
São os contrapontos da existência
É o espelho da vida

17 de janeiro de 2011

O circo chegou


Alegria, alegria; o circo chegou
Trazendo alegria, a todos encantando
Festa na cidade, a vida ganhou cores
Palhaços que brincam, malabaristas surpreendentes
Engolidor de espadas, globo da morte
Tudo é fantasia, tudo é realidade
O circo chegou trazendo sonhos, mas o sonho não é eterno
Logo, toda aquela algazarra irá partir
Levando consigo toda aquela folia
E a vida volta ao normal
Mas podemos e devemos ser criativos
Pelo menos na nossa lembrança, o circo ainda vive
Com as mesmas alegrias, os pallhaços, as cores vibrantes
Assim, a vida se torna mais brilhante, mais viva
A felicidade mora dentro de nós
O circo é eterno