30 de dezembro de 2009

Jóia rara

Muitos reclamam que sofrem, mas não percebem o sentido desse acontecimento. Muitos não entendem que a dificuldade serve de parâmetro para descobrirmos o valor do lado bom da vida.
Se não houvesse a escuridão, como saberíamos o que é a luz? Pois bem, um grande exemplo que temos na natureza é o diamante.
Na verdade; por milhões de anos, nas camadas mais profundas do solo terrestre, a pressão e o calor comprimem o carbono ali presente.
Esse processo reorganiza suas moléculas e cria uma nova estrutura, gerando um novo elemento: o diamante, pedra de extrema dureza e transparência.
Essa fase é longa e muito difícil, levando séculos e séculos para ser concluída. Sem contar que os diamantes só chegam à superfície terrestre por conta do movimento das camadas terrestres com o passar do tempo.
Mas não é tudo. Após ser encontrado, a mais preciosa das pedras precisa ser lapidada. É um processo de aperfeiçoamento; onde o diamante é modelado de várias formas, chegando à perfeição.
Por isso é tão precioso. Mas a maioria das pessoas não percebe que para chegar ao estado atual, o diamante foi um dia carbono em estado puro.
Demorou milhões de anos para se purificar, passando pelas mais difíceis transformações; mas em virtude de suportar tantas dificuldades, finalmente chegou ao ápice de sua existência.
Como ou qual seria o valor do diamante se não existissem todas essas fases anteriores que o transformaram? Seria apenas uma pedra sem valor.
Mas para quem compreende o sentido da vida e aprende com as dificuldades, sua existência pode ser assim como a mais nobre das jóias: rara, resistente e com valor incalculável.

27 de dezembro de 2009

Poda virtual

Quando podamos uma árvore ou uma planta; na verdade, tiramos todas as folhas e galhos que estão doentes ou defeituosos. Em algumas situações, a poda se dá pelo fato de que a planta está ocupando um espaço inadequado ou mesmo atrapalhando.
Em suma, a planta perde grande parte de sua estrutura para que possa crescer com maior força e saúde. Conosco ocorre fato semelhante.
Quando perdemos algo importante em nossa vida, lamentamos muito. Geralmente ficamos muito abalados pelo fato de que a perda trouxe-nos prejuízos que até então julgávamos irreparáveis.
E por mutas vezes dizemos: "Se eu pudesse voltar no tempo...", "Daria tudo para voltar atrás...".
Daí em diante, na impossibilidade de reparar a perda, reunimos forças de maneira impressionante. Surpreendentemente, levantamo-nos e continuamos nosso caminho.
As feridas cicatrizam-se e a vida retoma seu ciclo de normalidade. Mas por quê comparar-se a poda de uma árvore com uma perda em nossa existência?
Pois bem, a maioria dos seres humanos só aprende na dor.
Ou seja: é preciso que percamos alguma coisa para dar-se valor a ela; e aí não tem jeito. Mas para tudo há solução. Poderíamos, na vida de cada um de nós, praticar a "poda virtual".
Mas o que seria a "poda virtual"? É bem simples.
Façamos de conta que perdemos algo muito importante para nós ou nossa família. Pensemos no impacto que isso causaria e os prejuízos que essa perda nos traria.
Num primeiro momento, sentiríamos uma certa angústia e medo. Mas aos poucos, iríamos percebendo que tudo aquilo que imaginamos eram apenas suposições.
Criamos situações críticas a partir de nossa imaginação. Lucraríamos duplamente.
Pelo fato de que nada de ruim aconteceu para nós ou nossa família e que ficamos com a parte boa dessa "poda virtual", a força e a valorização dos bens e entes que nos cercam.
Não espere que você perca algo para descobrir o seu real valor. Pratique a "poda virtual".
No jogo da vida em que existem perdas e ganhos; você não precisará esperar perder para poder ganhar.

24 de dezembro de 2009

Feliz Natal, feliz vida

Para alguns; dia de festa, dia de alegria. Para outros, dia comum; lutando pela sobrevivência.
Vamos celebrar o nosso Natal com muito amor e fé, mas lembrando-nos daqueles que nada têm.
Hoje, a maioria das pessoas vai festejar. Muitos não sabem o significado dessa data tão especial.
Mas a verdade é que o dia de hoje representa o nascimento de Jesus. De uma forma mais abrangente, podemos dizer que significa também o renascimento interior de cada um de nós.
A cada novo dia, estamos sempre recomeçando. Novas oportunidades, novos ideais, novos caminhos. Nada é igual, nada é permanente; somente nossa fé.
Então, vamos elevar nosso pensamento a Deus; pedindo paz para o mundo, que as pessoas pobres materialmente e de espírito possam renascer na fé e no amor de Jesus.
Ele sacrificou-se pelos homens, independentemente de serem pobres, ricos, brancos ou negros.
Eram apenas seres humanos. E, ainda hoje, Jesus continua sua renúncia; pedindo a Deus que abra os corações dos pobres de espírito e ilumine aqueles que têm fé.
São os que, a cada dia renascem para o amor e a vida; sem perder a esperança.
Um santo e feliz Natal a todos.

23 de dezembro de 2009

Plantar e colher

Nascer e viver. Para alguns, é uma sina; para outros, um desafio.
Existem pessoas que se preocupam somente consigo; outras pensam no futuro e no próximo como a eles próprios. Possuem auto-confiança e acreditam em seu potencial.
Nossa existência é como a terra preparada para o plantio: Recebemos as sementes, a água, o adubo e as ferramentas. Porém, mais importante do que poder; é querer plantar.
Plantar bondade, amor, transparência, coerência, humildade e tantas atribuições do bem. Arrancar as ervas daninhas das maldades, inimizades, do ódio e saber conviver com os imprevistos.
Tempestades, inundações, secas, geadas. Acontecimentos aos quais estamos sujeitos no curso de nossa existência. São intempéries que por muitas vezes tentam nos abater.
Não se deve sucumbir; mas sim, levantar a cabeça e recomeçar.
Refazer a plantação em nossa vida e ver crescer a esperança, regada pela chuva de bem-aventurança. Não perca a oportunidade.
Ao receber as sementes para plantar, não desanime, pensando que os frutos irão demorar a crescer.
Agindo assim, muitos desistem e deixam tudo de lado. O campo, pronto a ser cultivado, acaba secando junto com as sementes e tudo se perde.
Mas para quem pensa à frente, nunca perde a oportunidade.
Já vai pegando a enxada e plantando as sementes; esperando pela abençoada chuva, que fará crescer a plantação. Vistosa e cheia de vida.
E fará com que tenhamos a realização da colheita, quem um dia foram sonhos em forma de semente e hoje se tornaram realidade.

21 de dezembro de 2009

Chuva de estrelas

Sentindo a brisa do entardecer, despedindo-me do Sol
Agradecendo pelo dia vivido
Por ter conseguido escalar mais um degrau da escada
Por estar mais perto de meus objetivos
Por um instante, paro e contemplo o horizonte
O dia está indo embora, chega a noite
As estrelas tomam lugar no manto negro do infinito céu
Ali é seu palco
Onde os pequeninos pontos de luz mostram sua beleza
Causam inspiração a tantos corações apaixonados
E parecem proteger a terra, como um manto estrelado
Tento contá-las, mas não consigo
São tantas estrelas espalhadas pela amplidão celeste
Que procuro apenas admirá-las e imaginar
Deixar correr solto meu pensamento
Protegido pela noite, sinto uma fonte de luz me tocando
Mais e mais, tenho a sensação de estar sendo iluminado
A sensação se torna real
A noite então se vai e finalmente chega o dia
Só então percebo que que sou banhado por uma chuva
Uma chuva de de estrelas

17 de dezembro de 2009

O Alquimista de sonhos

Sabe-se que na antiguidade, os Alquimistas ficaram famosos por buscar a transformação de metais não nobres em ouro. Esse processo seria possível com a obtenção da Pedra Filosofal.
Ela permitiria, além da transmutação de metais, obter o elixir da longa vida.
Num sentido mais amplo, buscava-se uma grande mudança interior para o ser humano. Porém, individualmente, o ser humano contemporâneo sempre buscou uma forma de evolução interior.
Além disso, com o desenvolvimento do capitalismo, cresceu a busca desenfreada pela satisfação material, situação em que o bem estar espiritual ficou relegado ao segundo plano. Nossos sonhos e fantasias ficaram cada vez mais distantes da realidade.
Esquecemo-nos de que tudo aquilo que conseguimos e que hoje é real; um dia, em algum momento, foi sonho. Por nosso mérito e esforço, conseguimos materializar nosso objetivo.
Sonhos são apenas sonhos; fazem parte de nossa fantasia. Mas com crença, fé e dedicação, podem deixar o universo da fantasia e efetivamente tomar corpo; assumindo posição de destaque em nossa existência, trazendo à tona todas as nossas aspirações.
Poucos são aqueles que conseguem essa proeza. Os que têm essa capacidade de transmutar as próprias quimeras, não vivem de ilusões ou buscas impossíveis.
São os chamados Alquimistas de sonhos.

14 de dezembro de 2009

Aprendizado



O recomeço é sempre mais importante que o primeiro passo.
Dessa forma, temos oportunidade de aprender com os erros cometidos, analisar as situações vividas e tomar as decisões mais acertadas.
É natural que cada um de nós esteja sempre recomeçando. Cada dia é um novo início.
E é essencial que acreditemos em nosso potencial, não tenhamos vergonha de reconhecer as falhas e tenhamos sempre vontade de vencer.
Às vezes, somos repetitivos em dizer: Ter vontade de vencer. Mas é a mais pura verdade.
Sem vontade, não chegamos a lugar algum. Todos nós devemos ter um objetivo.
Por mais difícil que seja, não devemos desviar nosso foco. A nossa vida é cheia de obstáculos. Diariamente nos deparamos com situações que parecem nos desanimar, mas para aquele que tem fé e acredita no seu potencial, não desiste; segue seu rumo.
Existe um ditado que diz mais ou menos assim: "Não importa quantas vezes você caia, e sim quantas vezes você quer se levantar".
Acredite, e agradeça a você mesmo por ter tomado essa decisão.

10 de dezembro de 2009

Lágrimas de sensibilidade

Nunca tenha vergonha de chorar; lágrimas não são sinal de fraqueza.
Quem chora, coloca pra fora seus verdadeiros sentimentos.
A vida é muito complexa e a sociedade nos cobra coragem, determinação e garra. Suportamos muitas adversidades com o intuito de tornarmo-nos fortes.
Por esse motivo é que somos impelidos a segurar nossas emoções.
Muitos motivos podem levar-nos a chorar.
Qualquer um que seja, não sufoque sua sensibilidade. Você pode ser uma pessoa altiva e decidida e ainda assim, chorar. Pois conquistou o poder de ser uma pessoa emotiva e forte ao mesmo tempo.
Lembre-se: suas lágrimas são como gotas de chuva que caem sobre a terra, irrigam a plantação e fazem brotar a esperança.
O que seria do mundo se não fosse a chuva?
O que seria das pessoas se não fossem as lágrimas?

9 de dezembro de 2009

Ensinamentos


Cai a chuva. O respingo das gotas em minha janela faz-me lembrar os tempos de mocidade (apesar de me sentir jovem). Era época de tiro de guerra, e eu acordava ainda de madrugada.
Minha mãe, como sempre, acordava antes de mim. Passava minha farda, deixava tudo pronto e ia à cozinha para preparar o café. Aquele aroma inconfundível tomava conta da casa.
Eu, ainda sonolento, levantava-me e ia ao encontro dela. Dava-lhe um beijo e tomava o delicioso café, enquanto conversávamos.
Voltava ao quarto, vestia minha farda, despedia-me dela e ia feliz cumprir meu dever cívico.
Esse período nunca saiu de minha lembrança. Minha mãe já não está entre nós, mas aquele contato diário foi muito importante para mim.
Tínhamos sempre muitos assuntos para conversar. Era um momento só nosso.
Até hoje, quando cai a chuva e tomo um cafezinho, lembro-me de minha mãe, Maria Antônia.
Era professora, ensinou a muitos alunos em sua linda carreira. E ensinou-me que a vida é feita de momentos, nada é igual; e que devemos sempre mudar. Tudo tem seu momento certo.
Um dia acaba acontecendo...

7 de dezembro de 2009

Xeque-mate


Jogadas certeiras, movimentos precisos. As peças movem-se no tabuleiro com o intuito de alcançar o ponto máximo e derrotar o adversário. Rei, Rainha, Torre, Cavalo e Peão. Personagens de um jogo fascinante que, em muitos momentos imitam a vida real.
Estamos sempre em busca de algo, correndo atrás de nosso destino, na esperança de encontrar a vitória. Mas nem sempre é assim.
Nosso caminhada é como o jogo de Xadrez. Várias e várias partidas disputamos todos os dias.
Às vezes somos o Rei, às vezes a Rainha, ou mesmo o Peão. Não importa.
O essencial é que em determinados momentos, deixamos de analisar bem algumas jogadas e acabamos sucumbindo e levando um xeque-mate.
É o Peão que se submete ao Rei. Mas não devemos desanimar.
Pode ser que num instante subsequente a situação se inverta. Cabeça fria, mente aberta, e estudando melhor as jogadas, conseguiremos assumir um papel ou posto mais elevado. Assim, teremos condições de assumir o papel de destaque e vencer os adversários.
O que vale é a capacidade de observar e saber que através de nossa determinação, nosso papel pode passar de Peão a Rei. Depende de nós.

5 de dezembro de 2009

Doce vida


Doce vida, dura jornada
Minha vida é trabalhar
De flor em flor, de sol a sol
Alegria vou levar
Voando, voando, mas sempre em frente
Nas flores que brotam, eu busco a fonte
E levo a vida a outros confins
Assim é minha sina, não paro jamais
Mas sempre de volta à minha morada
Querida colméia, que sempre me abriga
Produzo a mais pura e doce essência
Que a vida adoça, um sonho de mel

4 de dezembro de 2009

A força desconhecida

A fúria de um vulcão adormecido. Tudo parecia calmo e tranquilo.
Repentinamente, um grande estrondo vindo de dentro da terra com o prenúncio de uma imensa cortina de fumaça, trouxe à tona a lava incandescente.
Tudo o que encontrava em seu caminho, levava embora como uma folha de árvore na enxurrada.
Como saber , depois de tantos séculos, se aquela aparente e frágil montanha viria ser a causadora de tanta destruição e tantas mudanças. Impossível prever.
Mas de qualquer forma, apesar de remota, seria uma possibilidade.
Assim como a pequena população do pequeno povoado, que foi dizimada pelo grandioso fenômeno da natureza, muitas vezes não imaginamos o potencial que existe dentro de nós.
Uma força que desconhecemos e que todos à nossa volta não acreditam. Essa força que pode destruir tantos paradigmas e mudar o nosso destino.
O tempo vai passando e acabamos nos conformando com certas situações.
Vamos olhar para nosso interior e despertar a grande energia que pode não mudar o mundo, mas que com certeza, irá transformar a nossa vida.

2 de dezembro de 2009

Vencendo a poeira

A poeira que se levantou durante o vendaval cobriu os meus olhos, não consegui enxergar o nascer do sol e a revoada de pássaros pela manhã.
As flores que se abriram e os beija-flores ficaram na minha imaginação; as pessoas que iam para o trabalho pouco notaram minha presença. Mas eu estava lá.
Queria seguir em frente, mas não conseguia.
Com muita vontade, de tudo fiz para que a poeira se dissipasse.
Mas qual poeira? Se todos estavam levando suas vidas normalmente e eu ali, tudo sentindo e nada enxergando.
A poeira só estava em mim, ou melhor ela não existia.
Aos poucos, passo a passo, fui elevando meu pensamento e minha visão foi-se normalizando.
Voltaram as cores, as luzes, os sons e a a felicidade de ter uma vida normal.
Percebi que a poeira era apenas um momento em que minha mente estava fragilizada.
Mas tudo se renova.
Mente aberta, pensamentos positivos e principalmente muita determinação.
Não há poeira que resista.

1 de dezembro de 2009

Minha gatinha

Gatinha branquinha, de pelo macio
Mimosa e travessa, a todos encanta
Pulando pra cá, correndo pra lá
Miando e pedindo um simples afago
Garota sapeca, gatinha moleca
Vem cá no meu colo, te faço dormir
Fazendo carinho, eu durmo também
Num sono tranquilo, um sonho de paz
Você, nos meus braços, em tantos abraços
Me traz alegria, me faz ser feliz
Por isso eu te peço, gatinha manhosa
Que nunca abandone a sua meiguice
Que seja pra sempre a minha gatinha

30 de novembro de 2009

Coração de luz

Na esperança de multiplicar a luz, tirei um pedacinho do sol e transformei em bilhões de sementes.
Plantei em cada coração, cuidando para que a pequenina e brilhante fonte não morresse.
Todos os dias cultivei cada terreno, adubando com muito carinho.
Os pequeninos sóis iam crescendo e já podia ver-se de longe, um grandioso brilho.
Alguns desses cintilantes pontos de luz não cresceram. São corações que não conseguiram alimentar as pequenas sementes, pois faltava um ingrediente essencial: amor.
Mas a grande imensidão de luzes ia crescendo a cada dia.
E pouco a pouco foram se juntando. Um único sol se formava, então.
E aquele grande astro que deu origem às pequenas sementes de luz, já fazia parte de um grande
universo iluminado por imponentes estrelas, cultivadas nos corações dos homens na Terra.
Somente com a união de todas as luzes é que perceberam o mais importante: a consciência de que somente juntos, puderam transformar o mundo em um único coração de luz.

27 de novembro de 2009

A alegria da chegada

Olhar para a frente, respirar fundo, tomar coragem.
Içar a vela, proteger-se da chuva, despedir-se de todos.
O pescador inicia sua jornada rumo ao desconhecido.
O barco segue seu destino. O alto mar se apresenta como uma incógnita em seu caminho, entretanto o pescador não desiste.
Sabe que sua rota é cheia de desafios, mas tem a certeza de que vai chegar ao seu destino. Porém, mais importante do que chegar, também é compreender a importância do regresso.
Existem muitas pessoas esperando a volta do pescador.
São pessoas que o amam e aguardam ansiosamente sua chegada, trazendo o alimento tão precioso.
Por onde passou, o pescador enfrentou frio e tempestades defrontando-se com as mais diversas intempéries.
Dias e noites de muito sacrifício, mas sempre com muita confiança.
Aleluia! O tempo passou e enfim, o incansável pescador retornou à sua terra.
Trouxe o tão valioso peixe que vai sustentar sua comunidade e mais do que isso: trouxe a satisfação de que, mesmo com tantas dificuldades, a tudo superou e conseguiu voltar.
Todos comemoram, pois a angústia da espera deu lugar à tão sonhada alegria da chegada. Sabem que a volta, muitas vezes é mais importante que a partida.
Pois ir de encontro ao seu destino sempre será uma certeza. Voltar será sempre uma esperança.

26 de novembro de 2009

Aumente seu valor - Daniel Godri

Sensacional! Vamos dar mais valor à nossa vida.


24 de novembro de 2009

A vida é muito mais

Abençoados sejam meus olhos,
Permitem que eu veja a luz que vem das estrelas, as cores da primavera, o sorriso de uma criança.
Abençoados sejam meus ouvidos,
Fazem-me perceber o som de uma bela canção, a chuva batendo na janela, o cantar de um pássaro.
Abençoados sejam meus pés,
Levam-me dar o primeiro passo, conduzem-me aos lugares mais distantes, pisam o chão que me abriga.
Abençoadas sejam minhas mãos,
Deixam-me sentir a leveza de uma flor, dar carinho a quem precisa, juntar as mãos para orar.
Abençoada seja a minha boca,
Dá-me a capacidade de transmitir palavras sábias, sentir o sabor do mel, beijar o rosto de quem amo.
Abençoado seja meu coração,
Por amar, ser amado e multiplicar o amor.
Abençoada seja a minha alma,
Traz-me a condição para que eu possa crescer e entender que a vida é muito mais...

18 de novembro de 2009

Guerreiro do bem


Mal nasceste e já choras, sem saber o que te espera.
Pequenino ser, nascido em um mundo tão complexo.
Cheio de contrastes e desafios.
Mas seu choro é de luta.
Por enfrentar o desconhecido.
Que, aos poucos, vai sendo dominado.
Por mais duro que se apresente, esse mundo não é obstáculo.
Para sua coragem e bravura.
Pouco a pouco, de ser frágil e dependente; torna-se homem, torna-se guerreiro.
Junto a tantos outros homens, esse é o guerreiro do bem.
Procura, em cada momento, lutar para crescer.
Viver dignamente, transmitir sua luz.
Para aqueles que na escuridão se encontram.
Para aqueles que ainda não encontraram seu caminho.
É assim a sina do guerreiro:
Por onde passa, espalha amor e sabedoria.
Sabendo que outros guerreiros virão, sem saber o que lhes esperam...

17 de novembro de 2009

Sonhos e fantasias

Por mundos tão distantes, meu pensamento viaja
Vales, colinas, montanhas, sem limites ele voa
Por intrincados atalhos; busca, inflexível, seu destino
Segue seu rumo, sem barreiras, sempre em frente
Em minha mente, o impossível torna-se real
Fantasia e realidade se fundem
O que parecia inalcançável, em matéria se transforma
Em minhas mãos, estão os meus sonhos
Em meus sonhos, se encontram meus desejos
Todos os meus anseios são possíveis
Seja na realidade, seja nos sonhos, lá eles vivem
E deixam de ser possíveis ou impossíveis
Apenas existem

13 de novembro de 2009

Apenas uma gota


Noite fria, a paisagem gelada se revela
A gota de orvalho se prende à relva
Como se não quisesse cair e no solo se desvair
Torna-se pingo de gelo
Finge ser cristal, pelo menos por um instante
Logo chega a manhã
O sol aquece a paisagem
E o cristal derrete-se, despedindo-se da relva
Volta a ser apenas uma gota de orvalho

12 de novembro de 2009

Um natal diferente

Como quem não quisesse ser visto, sorrateiramente chegou.
Abriu a porta da sala, tirou os sapatos para não fazer barulho.
Parou. Por um instante pensou:
- Será que o que estou fazendo é certo?
Hesitou, mas continuou em frente. Verificou se todos estavam dormindo.
E foi direto ao quarto do filho mais novo, de sete anos de idade.
Já eram 4 horas da manhã e o menino estava em sono profundo.
O pai, aflito, sabia que tinha que tomar aquela decisão. Foi então que abriu a sacola que trazia consigo, abriu o embrulho e tirou de dentro um carrinho de brinquedo, enquanto acordava a criança:
- Acorde, meu filho, seu presente de Natal!
O menino, sem nada entender, se levanta, esfregando os olhos e diz:
- Natal? Mas como, se ainda estamos em novembro?
O Pai, emocionado, diz com simplicidade:
- Olha meu filho, eu fiz isso para mostrar para você o significado verdadeiro do Natal. Este dia significa o nascimento de Jesus e não precisa necessariamente ser comemorado no dia 25 de dezembro. Natal é renascimento. Natal é todo dia e hoje eu quero comemorar, dando esse presente para você.
O menino, emocionado, diz:
- Obrigado, papai. Agora eu entendi. Hoje é um dia tão importante quanto os outros. E quero comemorar com o senhor.
Nesse instante, a família estava toda acordada. A esposa e o filho adolescente vieram ao quarto para ver o que se passava, e se depararam com uma bela cena: o pai, abraçado ao filho. Ambos chorando.
Disse o pai:
- Como forma de agradecimento, vamos fazer uma oração. Agradecer por tudo o que temos recebido e pedir muita luz em nosso caminho. Vamos fazer do dia de hoje, um dia especial. Assim como todos os dias de nossa vida.
E assim, perceberam que todo dia é dia de comemorar.
Os motivos? Cada um de nós tem os seus. Basta olhar à sua volta!

10 de novembro de 2009

Para quem nasceu antes de 1980

(autor desconhecido)

Quando éramos pequenos, viajávamos de carro (aqueles que tinham a sorte de ter um...) sem cintos de segurança, sem freios ABS e sem air-bag!
Os vidros de remédio ou as garrafas de refrigerante não tinham nenhum tipo de tampinha especial.
A gente bebia da torneira e nem conhecia água engarrafada!
A gente andava de bicicleta sem usar nenhum tipo de proteção.
A gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até que déssemos de cara com a calçada ou uma árvore... E depois de muitos acidentes de percurso, aprendíamos a resolver o problema... SOZINHOS...!!!
Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo; nossos pais às vezes não sabiam exatamente onde estávamos, mas tinham certeza de que não estávamos em perigo.
Não existiam os celulares. Incrível! E a gente procurava encrenca.
Quantos machucados, ossos quebrados e dentes moles nos tombos...
Ninguém denunciava ninguém... Eram só “acidentes” de moleques; na verdade, nunca encontrávamos um culpado.
Você se lembra destes incidentes? Janelas quebradas, jardins destruídos, as bolas que caíam no terreno do vizinho... Existiam as brigas e, às vezes, muitos pontos roxos...
E mesmo que nos machucássemos e, tantas vezes, chorássemos, passava rápido; na maioria das vezes, nem nossos pais vinham a descobrir...
A gente comia muito doce, pão com muita manteiga... Mas ninguém era obeso. No máximo, um gordinho saudável...
A gente dividia uma garrafa de suco, refrigerante, em três ou quatro moleques, e ninguém morreu por causa de vermes!
Não existiam o Playstation, nem o Nintendo... Não tinha TV a Cabo, nem videocassete, nem computador, nem Internet... Tínhamos, simplesmente, amigos!
A gente andava de bicicleta ou a pé. Íamos à casa dos amigos (sem precisar ligar antes avisando), tocávamos a campainha, entrávamos e conversávamos...
Sozinhos em um mundo frio e cruel! Sem nenhum controle! Como sobrevivemos?
Inventávamos jogos... Com pedras, feijões ou cartas... Brincávamos com pequenos monstros: lesmas, caramujos, minhocas, e outros animaizinhos, mesmo que nossos pais nos dissessem para não fazer isso!
Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros, e tiveram que repetir o ano... Não se mudavam as notas e ninguém passava de ano, mesmo não passando... As professoras eram “insuportáveis”! Não davam moleza...
Os maiores problemas na escola eram: chegar atrasado, mastigar chicletes na sala de aula, ou mandar bilhetinhos falando mal da professora, correr demais no recreio ou matar aula só pra ficar jogando bola no pátio.
As nossas iniciativas eram “nossas”, mas as conseqüências também! Ninguém se escondia atrás do outro...
Os nossos pais eram sempre do lado da lei quando transgredíamos as regras.
Se nos comportássemos mal, nossos pais nos colocavam de castigo e, incrivelmente, nenhum deles foi preso por isso! Sabíamos que quando os pais diziam “NÃO”, era “NÃO”.
A gente ganhava brinquedos no Natal ou no aniversário, não todas as vezes que íamos ao Supermercado. Nossos pais nos davam presentes por amor, nunca por culpa...
Por incrível que pareça, nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo o que gostaríamos, o que queríamos...
Esta geração produziu muitos inventores, artistas, amantes do risco e ótimos “solucionadores” de problemas... Nos últimos 50 anos, houve uma desmedida explosão de inovações, tendências...
Tínhamos liberdade, sucessos, algumas vezes problemas e desilusões, mas tínhamos muita responsabilidade...
E não é que aprendemos a resolver tudo? Sozinhos!
Se você é um destes sobreviventes, parabéns!
VOCÊ VIVEU A VIDA...


9 de novembro de 2009

Ainda há tempo

A rosa, sem perceber, nasceu com dois destinos: encantar e ferir.
Com seu perfume e beleza, a todos encanta e fascina. Com seus espinhos traiçoeiros, aos incautos fere.
Nas veredas de nossa vida, muitas rosas encontramos.
Mas aqueles que sabem encontrar na rosa o encanto e o aroma das pétalas macias, sabem também retirar os espinhos.
Sem machucar a tão formosa flor, valorizam o que existe de belo e descartam o que pode ferir e não tem serventia.
Quantas rosas já encontramos em nossa vida, e quantos espinhos deixamos de retirar. E quanta beleza e perfume ficaram esquecidos em tantos jardins.
Mas ainda há tempo. As rosas continuam a existir e a exalar seu perfume.

6 de novembro de 2009

A vela e o pavio

De uma pálida vela, vem a luz que ilumina a penumbra
A vela consome-se enquanto queima o pavio incandescente
Clareia a noite
A vela e o pavio, juntos, como se fossem únicos
Vão exaurindo sua existência
Breve vida, curto destino, notável missão
Iluminar, aquecer, aconchegar
Pela singela chama de dois objetos sem vida
A vela e o pavio
Que, juntos, trazem o brilho da tão sonhada luz
Cria-se vida
Mas que, separados, são apenas dois objetos
A vela se queima, o pavio se acaba, a vida continua

4 de novembro de 2009

Uma casa simples


Uma pequena fazenda
Uma estradinha de terra
Uma casa simples
Uma plantação de milho
Crianças brincando no pomar
Os homens trabalhando no campo
As mulheres lavando as roupas no riacho
Os animais soltos no pasto
A noite quase chegando
O sol se põe
O dia se vai
Uma luz dentro da casa simples
Uma voz de criança
Ouve-se uma prece
A Deus agradecendo por mais um dia
E que o amanhã seja iluminado
Para os homens do campo
As mulheres do riacho
As crianças do pomar
Os animais do pasto
Da plantação de milho
Da estradinha de terra
Da pequena fazenda

3 de novembro de 2009

Uma ponte para o amanhã

Domingo, ao arrumar minhas coisas, percebi que não havia tirado a folhinha de meu calendário do mês de outubro. Já estávamos no mês de novembro.
Prontamente, puxei a folha da frente,amassei e joguei fora. Foi então que percebi uma coisa interessante: A todo momento estamos, ou melhor, poderíamos estar fazendo isso em nossa vida.
O que fizemos, o que se passou, são coisas que não podem ser mudadas. Podemos sim, programar nosso futuro no calendário que se apresenta à nossa frente. É muito comum dizer que águas passadas não movem moinhos e isso é uma verdade. O momento mais importante é o momento presente.
Devemos aproveitá-lo ao máximo e assim, teremos a certeza de um futuro sólido. Pois fizemos do presente, uma ponte para o amanhã.
As "folhinhas" tiradas podem não ter mais utilidade, mas servem-nos de referência para nossos próximos passos, que estão escritos em nosso calendário. Mas que não conseguimos decifrá-lo.

29 de outubro de 2009

O brilho da Lua

Noite de Lua cheia, o brilho da Lua ofusca as estrelas.
Ela, na verdade, é quem rouba a cena.
As estrelas, astros imponentes e infinitamente maiores, tornam-se meras coadjuvantes nesse cenário tão ímpar.
A Lua se vale do brilho do Sol para encantar a todos com sua luz prateada.
Mas quem se lembra do Sol, quando admira a Lua lá no alto?
Apenas temos a sensação de uma fonte inesgotável de luz.
Se não fosse a força do astro-rei, não haveria lua cheia.
A Lua, comparada ao Sol, que é uma estrela e comparada a tantas outras,
é uma gota d´água no oceano do universo.
Porém, a sensação que temos é de que a Lua está acima de todos os astros.
Mas a Lua não é um vilão. Pelo contrário.
Apesar de não ter luz própria, ser um astróide pequeno; naquele exato momento, assume seu papel, entra em cena e se engrandece.
A todos encanta e ilumina, mas sem se esquecer de suas origens.
E sabe de suas limitações.

27 de outubro de 2009

Mundos distantes

O mesmo pão que alimenta o rico, alimenta o pobre
O mesmo ar que o rico respira, respira também o pobre
A água que banha o rico é a mesma em que pobre se limpa
A luz que ilumina a casa do rico, também ilumina a casa do pobre
O chão em que o rico pisa, é o mesmo por onde o pobre passa
As dificuldades pelas quais o rico passa, o pobre também sofre
O rico fica doente, assim como o pobre também tem seus problemas
O rico mora em mansões; e o pobre, mesmo que humilde, tem um teto
O rico, um dia morre e o pobre também tem o mesmo destino
O Deus do rico é o mesmo do pobre
Por quê essa distância tão grande entre mundos que, na verdade, são um só?

22 de outubro de 2009

Bolha de sabão

Em meio a muitas outras, criou-se e ao ar foi lançada.
Balançando ao sabor do vento, colorindo a paisagem, encantando as crianças.
Refletindo em sua superfície tantas e tantas imagens.
Por onde passava, despertava a admiração de todos.
Como pode uma simples acontecimento causar tão grande frisson?
De forma tão simples surgiu, e assim tão rapidamente partiu.
E para onde foram os sorrisos, o encantamento e admiração?
Será que teremos que esperar a próxima bolha?

19 de outubro de 2009

O voo da Garça

Voe, Garça, voe longe
Com sua elegância ímpar
Cruze os céus, lagos e vales
Descanse à sombra de uma árvore
Alimente-se dos peixes no lago que te banha
Levante-se, bata as asas e siga teu rumo
Descubra outros ares, outros caminhos
Novas árvores, novos lagos, novos vales
Porém, seja sempre a bela Garça
Com sua elegância e altivez
Que, na simplicidade, mostra-nos a beleza da vida

15 de outubro de 2009

A mulher que eu amo - Roberto Carlos

Às vezes nos faltam palavras.
Nada melhor do que o Roberto Carlos para transmitir nossos sentimentos.
Ofereço essa música à Márcia, com muito amor.


14 de outubro de 2009

Brincadeira de criança

Bolinhas de gude, pião, pular corda.
Acertar as bolinhas, rodar o pião, não deixar a corda cair.
Desafios que outrora foram grandes obstáculos.
Hoje são meras brincadeiras, nossos desafios são outros.
Responsabilidade, obrigação em vencer, ser o melhor.
O que devemos fazer é tentar, insistir, até conseguir.
Acertar as bolinhas dos nossos medos, rodar o pião das nossas dificuldades e não deixar a corda de nossa esperança cair.
Um dia, esses obstáculos que foram para nós desafio, também se tornarão brincadeira de criança.

9 de outubro de 2009

O incansável Sol




A luz do Sol atravessa uma distância para nós inimaginável.
Por muitos espaços viaja e à Terra chega.
A tudo ilumina, faz brotar a plantação e aquece nosso planeta.
É um grande presente, saber que amanhã bem cedo, nosso amigo Sol ali estará novamente. Qual força ou energia consegue essa proeza? Não sabemos.
O que importa é que ele virá.
Da mesma forma, com a mesma dedicação, incansável

5 de outubro de 2009

I want to know what love is - Mariah Carey

Para Márcia - A você, com muito amor.
Eu gosto dessa música e tenho certeza que ela também. Nos traz boas energias.



1 de outubro de 2009

A jangada

O vento imprime sua força às velas da jangada
Sem rumo e sem destino, vai-se a velha embarcação
Não se sabe de onde veio ou para onde vai
Mas temos a certeza de que a algum lugar chegará
Um porto, um rancho, uma praia, não importa
A jangada encontrou sua parada, mas o vento seguiu em frente
Sem origem, sem parada em seu longo caminho
Às vezes brisa, às vezes vendaval
Soprando as folhas da árvore, levantando poeira, levando a jangada
O vento parece não existir, mas os efeitos de sua presença são reais
É o que nos leva a viver
Soprando em nosso caminho, o nosso destino

29 de setembro de 2009

O destino da gotinha

Era uma vez uma gota de água. Nunca se deu conta de onde veio.
Só sabia que, assim como tantas outras, vivia no oceano e ali era feliz.
Protegida por estar no meio de tantas algas e peixes . Ali era seu lar.
Um dia, uma onda de calor assolou a região e por força da natureza, parte dessa água se evaporou e lá se foi a nossa gotinha de água para o céu. Juntou-se a outras gotas para ela estranhas.
Tudo era diferente, o clima, o ar, as novas companheiras.
Nossa amiga gotinha sentia-se solitária em meio a tanta confusão.

Ouvia que ficariam lá por pouco tempo e iriam descer novamente.
Mas para sua surpresa, ao cair a tão esperada chuva, o vento as empurrou para o continente e as gotinhas foram cair na cidade grande.
Se antes o ambiente era estranho, agora tornava-se tenebroso para ela. Caiu em uma rua cheia de seres esquisitos, um chão muito sujo.
A todo momento perguntava o que era feito de suas companheiras e seu habitat original. Que nada!


Ninguém dava ouvidos a ela e nem sabiam de onde ela vinha.

A enxurrada foi levando a gotinha pelas sarjetas da cidade grande e foi parar em um canal de escoamento de água pluvial.

Mais lugares estranhos e ela, coitada, desesperada por estar longe de casa, sofrendo e não entendendo porque tanto sofrimento.

Estava em um lugar escuro e abafado junto com tantas gotinhas de lugares que ela não conhecia.
Mas como não podia fazer nada, deixou seguir seu destino. Mais à frente, a água do canal foi desaguar em um rio muito poluído e a nossa gotinha desesperou-se ainda mais.
Já estava cansada de perguntar pela sua "casa" e suas companheiras tão queridas. Ninguém a conhecia e nem sabia de nada.
Quase sem forças e aceitando seu destino tão triste, repentinamente, o rio poluído foi desaguar exatamente no mar que deu origem à gotinha.
Quanta felicidade! De volta ao lugar que tando adorava.

Reencontrou suas amigas e enfim, voltou a ser feliz.
Por força das circunstâncias da vida, teve que passar por muitas dificuldades para perceber que o sofrimento nem sempre significa derrota, e sim um caminho para algo melhor.




25 de setembro de 2009

A luz

A janela se abriu,
O quarto se iluminou.
Foi a luz quem entrou?
Ou a escuridão quem saiu?

21 de setembro de 2009

Inspiração

Existem muitos motivos para se expressar quando não encontramos idéias.
A própria decisão de se falar nesse assunto já é uma fonte de inspiração.
Tudo na vida é motivo para se ter idéias. Basta olhar à nossa volta.
Se dissermos que não falamos ou escrevemos porque não temos inspiração, basta olhar para si mesmo.
Que força faz nosso coração bater sem parar, nossos olhos enxergarem, nossos ouvidos escutarem, e por aí vai...
Isso sem falar na natureza e tudo o que nos cerca. Cada dia é um milagre!
Bem, se estava sem assunto e consegui transmitir algumas idéias, imagine se eu estivesse com mais inspiração?

16 de setembro de 2009

Ruah, um sopro de vida

Texto - autor desconhecido

Que a Divina Mãe te abençoe e te proteja.
Encha teus pés de dança e teus braços de força.
Cumule teu coração de ternura e teus olhos de alegria.
Povoe teus ouvidos de música e teu nariz de perfume.
Que a Divina Sabedoria inunde tua boca de júbilo e tua alma de felicidade.
Conceda-te sempre os dons do deserto: silêncio, confiança e água pura.
Infunda em ti novas energias para dar um rosto à esperança.
Que a Divina Ruah te conceda a serenidade das montanhas, o frescor das águas,a leveza da brisa,a luminosidade do sol, o brilho da lua e a paz do infinito.
Que a Divina Luz esteja atrás de ti para te proteger.
Ao teu lado para te acompanhar.
Dentro de ti para te consolar.
À tua frente para te guiar.
E acima de ti para te abençoar.


Música - Ruah, um sopro de vida
Padre Fábio de Melo

11 de setembro de 2009

Hush Hush


Ofereço esta música à Márcia, pois eu sei que ela adora.
Beijos

Te amo

9 de setembro de 2009

Vencendo o túnel


Mais importante do que ver a luz no fim do túnel, é termos a capacidade de construir o nosso túnel, enfrentar seus caminhos repletos de dificuldades, superar os obstáculos e, enfim, enxergar a tão esperada luz.
A luz sempre estará lá, o túnel é que precisa ser vencido.

4 de setembro de 2009

Parabéns, Papai

Assim como o sol, que se vai trazendo a noite e deixando seu calor.
Assim são os nossos pais...
Mesmo não estando presentes, seu amor continua a nos proteger e nos guiar.
Hoje é um dia especial. Parabéns pelo seu aniversário, Papai.
Que seu caminho esteja sempre iluminado.

Essa é uma das suas músicas preferidas
PATATIVA - Vicente Celestino

27 de agosto de 2009

Toffi - um menino peralta


Uma homenagem ao Toffi, que será sempre esse menino peralta a viver em nossa lembrança.

21 de agosto de 2009

Recordações ...


Esta é uma homenagem ao meu avô materno Doca, ou Pedro de Paula Monteiro como queiram. E também à minha avó Mariquinha, ou Maria Azália Maciel Monteiro. Ambos fazem aniversário neste mês.
Vovó Mariquinha faria no dia 12, 121 anos e Vovô Doca faria hoje 126 anos.
Abaixo, transcrevo a mensagem que recebi de meu querido Tio Amilton, homenageando-os com poesias há muito tempo feitas, e que hoje, justamente louvamos nossos queridos mentores. Parabéns!

" Hoje, 21 de agosto, faz 126 anos que papai nasceu!
E mamãe, no último dia 12 de agosto, fez 121 que veio ao mundo!
Há muitos anos, em um Encontro dos Irmãos, quis prestar-lhes homenagens através destes meus simples e sinceros versos, que hoje recordo com vocês: "

Meu pai

Homenzarrão em tudo e, no entanto,
Foi sempre um cordial em atitude.
Viveu a honestidade... e com virtude
A caridade, tal qual fosse um santo...

Servindo a todos com solicitude:
A sua casa foi o teto, o manto,
Que abrigou pessoas sem um canto...
E acolheu parentes amiúde...

Homenzarrão, porém, tal qual criança
Se comovia a ponto de chorar
Com as emoções de seu intenso amar...

Seus olhos muito azuis tinham a esperança
E a força de um amor que não se cansa
De - mesmo na injustiça - perdoar!


Minha Mãe

Exemplo de firmeza, amor e atividade,
Dizia que “descanso é pra depois da morte”,
Jamais esmorecia, achando que a sorte
Estava no trabalho e força de vontade!

Mantinha a fé em Deus, vivida em seriedade;
Lutava qual ninguém, buscando no seu norte,
Dotar os seus rebentos de um caráter forte,
Com base na justiça e na dignidade.

Compreendia a vida sempre com um rifão.
Na míngua ou na fartura estava sempre pronta
A agradecer ao Pai a nossa situação...

Rezando o seu rosário à noite, conta a conta,
Pedia que seus filhos dessem à união,
À fé e à caridade a mais alta monta!.


Um beijo no coração de vocês.

Amilton

20 de agosto de 2009

A janela da alma

A janela da alma, o sorriso de uma criança
Esperança de quem vive sonhando
Que se é o que se sonha
Um sonho distante
Um sonho real
Caminho de luta
Mas se, apesar de tudo
Apesar do mundo
Apesar da vida
Se um sorriso nos toca
Tudo muda, tudo se transforma
Com um sorriso